Apoios à Promoção
No passado dia 21 de Abril e com a presença do Sr. Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, decorreu na Biblioteca Municipal de Palmela, a assinatura de 45 contratos para apoiar a Promoção dos Vinhos Portugueses em Mercados fora da União Europeia.

Pela segunda vez, foram celebrados contratos para um investimento de 27 milhões de euros, sendo este valor enquadrado num apoio total, estimado em cerca de 15 milhões de euros. São números que comprovam que o sector, apesar do contexto económico actual, continua a apostar na promoção e na internacionalização dos nossos vinhos.

EUA, ANGOLA, BRASIL e CANADÁ, são os principais mercados-alvo, seleccionados pelos operadores, para as acções de promoção dos vinhos portugueses, representando, no seu conjunto, 84% do total do investimento previsto.

A CHINA, é também um mercado importante para as acções de promoção enquadradas por estes contratos, representando um peso crescente que atinge agora 10% do total.

Da breve nota distribuída no evento sobre alguns aspectos da promoção em países terceiros, em que se somam os montantes dos projectos já em execução com os dos contratos agora assinados, destaca-se o investimento global envolvido nestes 2 grupos de projectos, no valor de 55 milhões de euros.

Estes apoios ao investimento na promoção e a marca VINHOS DE PORTUGAL/WINES OF PORTUGAL que surge agora como imagem agregadora e diferenciadora dos vinhos portugueses nos mercados internacionais, são duas ferramentas que, funcionando em conjunto, devem contribuir para dar maior visibilidade ao nosso país, enquanto produtor de VINHOS de QUALIDADE, e fomentar um maior retorno para o sector.

A aposta de Portugal na qualidade (os vinhos certificados representam 73% da produção nacional) e na identidade própria vai ao encontro da tendência actual das preferências do consumidor. Com o nosso património único (as variedades autóctones são mais de 200), e de acordo com Jancis Robinson (crítica de vinhos de renome mundial), "o vinho português está bem posicionado para tirar partido da actual apetência pelas castas tradicionais".