Na segunda posição esteve a Espanha que bateu também o seu próprio recorde em relação ao ano passado com perto de 1600 amostras apresentadas (mais concretamente 1549). Seguem-se Itália e Portugal com 993 e 925 amostras respetivamente, e o Chile que ano após ano se assume como o país do hemisfério sul mais representado (447 garrafas em competição).
Desde 2006, que o Concours Mondial de Bruxelles é itinerante e visita as principais regiões europeias de produção vitivinícola. O Concours Mondial de Bruxelles percorreu assim sucessivamente Lisboa, Maastricht, Bordéus, Valência, Palermo e Luxemburgo. E aqui esteve de novo em Portugal e como explica a vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Edite Azenha, " Somos o primeiro país escolhido para a internacionalização do concurso e essa foi uma experiencia muito positiva. Portugal é um país de diferenças e é isso que queremos transmitir: projetar além-fronteiras essa diversidade vinícola bem como as atrações turísticas, gastronómicas e culturais do nosso país".
O dinamismo da indústria vitivinícola portuguesa é incrível não só pelos 50 provadores nacionais que fizeram parte da competição (um recorde), mas também pelos 925 vinhos e bebidas espirituosas de Portugal que foram apresentadas a concurso este ano. Ou seja um número próximo da Itália e que coloca a Península Ibérica - no conjunto dos vinhos e bebidas espirituosas espanholas e portuguesas - em pé de igualdade com a França no número de amostras presentes a concurso.
Cada nova edição do Concours Mondial de Bruxelles é diferente da anterior. Abrir mais de 8000 garrafas de todo o mundo em três dias diante de 320 provadores internacionais, é um evento único dentro do género. Barómetro do sector, o concurso dá uma imagem, deteta as tendências e confirma as mudanças. Eis o que esta edição do concurso já nos mostrou:
Confirma-se a tendência internacional de uma especialização de castas por país participante.
A publicação dos resultados está prevista para segunda-feira, dia 14 de Maio.
Criado em 1994, o Concours Mondial de Bruxelles assume-se como o "campeonato do mundo" do vinho e da degustação. No conjunto, os 8400 vinhos e bebidas espirituosas de todo o mundo em competição representam mais de 700 milhões de garrafas comercializadas.
Desde 2006, o Concours Mondial decidiu afirmar a sua vocação internacional e organizar-se além-fronteiras. Lisboa, Maastricht, Bordéus, Valência, Palermo e Luxemburgo foram também importantes capitais de degustação.
Composto exclusivamente por profissionais do vinho, o júri do Concours Mondial de Bruxelles reúne a nata dos especialistas internacionais. Cerca de 50 nacionalidades estão representadas, uma diversidade que contribui para o carácter único do evento.
No final do concurso, apenas os vinhos e as bebidas espirituosas que tiverem obtido as mais altas classificações podem almejar as prestigiadas Medalhas. Desde 2004 a organização colabora com uma equipa de investigadores do Instituto de Estatística da Universidade Católica de Louvain com o objectivo de conseguir os resultados mais precisos e objectivos.
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