Consumo de Vinho na Polónia
Foi publicado pelo jornal periódico polaco "Rzeczpospolita", um dos maiores da Polónia, um estudo que prevê um aumento nos gastos com vinho naquele país, admitindo que as vendas de vinho possam chegar a 1.000 milhões de euros em cinco anos.

De acordo com aquele estudo, os consumidores polacos gastarão em 2011, mais 10% em vinho. Um aumento que consolidaria a tendência de crescimento desta bebida no mercado polaco relativamente aos seus concorrentes, a cerveja e as bebidas de alto teor alcoólico, que representam actualmente 90% da quota de mercado de bebidas alcoólicas no país. O estudo prevê também que as vendas de vinho poderão atingir os 1.000 milhões de euros em cinco anos, mais do dobro do valor actual de 450 milhões de euros, segundo os dados de 2010.


O consumo de vinho na Polónia, que se situa de momento no modesto valor de 7,1 litros per capita, tem vindo a aumentar progressivamente nos últimos anos, impulsionado pela boa imagem que o governo e os "media" têm apresentado deste produto, no âmbito da sua política destinada a reduzir o consumo de álcool. Por outro lado, começou a notar-se entre os consumidores polacos uma maior procura de bebidas de baixo teor alcoólico e mais elaboradas, de acordo um outro estudo realizado pelo Comité Económico e Comercial da Embaixada de Espanha em Varsóvia.

A quase totalidade do vinho consumido na Polónia é importado, já que a sua produção no país não é significativa. Os principais países exportadores para este país são, por ordem: Bulgária, Alemanha, Holanda e França. Espanha, por seu lado, ocupou em 2009, o sexto lugar, tanto em valor como em volume, atingindo um valor de 6,4 milhões de litros e 10 milhões de euros.


De acordo com o relatório da OFECOMES de Varsóvia, a decisão de compra dos consumidores polacos é determinada pelo gosto e não pelas castas. Nesse sentido, os polacos preferem vinhos doces ou semi-doces, em vez vinhos secos, sendo o seu consumo restringido às celebrações e ocasiões especiais, especialmente o Natal, Carnaval, Páscoa, Primeiras Comunhões, casamentos e outros encontros sociais de relevância, não se verificando um consumo diário como acompanhamento das refeições.