Casta tinta autóctone, é cultivada em todo o país com especial incidência nas DOP Douro, Porto e Trás-os-Montes e ainda nas IGP Lisboa, Tejo, Península de Setúbal e Alentejano; encontra-se também na África do Sul, onde é cultivada com o nome errado, de Rufete.
Adaptando-se a todos os sistemas tradicionais de condução e à maioria dos porta-enxertos, em função do tipo de solo e do nível de produtividade exigida, prefere solos profundos e férteis com alguma humidade podendo entrar facilmente em sobrematuração em zonas muito quentes e secas (devido a um final de maturação muito rápido); apresenta também boa aptidão para a vindima mecânica.
Segundo alguns autores, a qualidade dos vinhos varia com as condições edáficas, notando-se uma quebra quando as produções são superiores a 3kg/planta, mas no geral, os vinhos apresentam cor rubi de média intensidade, de aroma “horizontal”, ou seja, com um acesso lento ao nariz, aveludado e delicado; quando cultivada em locais mais húmidos, pode aparecer com maior frequência o aroma floral. Apresentam boa aptidão para envelhecimento e em particular para o envelhecimento em madeira.
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