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Ramos Pinto aposta na qualidade dos seus vinhos para conquistar a África do Sul
A empresa vinícola Adriano Ramos Pinto - Vinhos SA acaba de lançar uma variedade dos seus vinhos de mesa e Porto no mercado sul-africano, afirmando apostar na qualidade para conquistar o palato dos sul-africanos

João Nicolau de Almeida, administrador-geral e enólogo da centenária Ramos Pinto, revelou à agência Lusa que os grandes trunfos da sua empresa no ataque ao mercado sul-africano são a exclusividade dos vinhos produzidos na região do Douro e a sua alta qualidade, que podem, em sua opinião, competir em condições únicas num mercado bem abastecido de vinhos locais e internacionais.

"Os nossos vinhos são feitos a partir de variedades de uvas únicas, que não são o cabernet-sauvignon, chardonnay ou merlot, são castas únicas no mundo e constituem, por isso, uma oferta nova", salientou o administrador-geral da Ramos Pinto.

Para além de quatro variedades de vinhos tintos, todos sob a designação "Duas Quintas", a empresa lançou no mercado sul-africano várias qualidades de vinho do Porto, que constituem uma amostra diversificada dos vinhos criados na região demarcada do Douro, refere Nicolau de Almeida.

A Ramos Pinto apresentou, no decorrer de uma prova de vinhos realizada na residência do embaixador de Portugal na África do Sul, em Pretória, o seu agente e importador oficial no país, a The Reciprocal Wine Trading Company, que se fez representar pelo seu director Michael Crossley.

A empresa, segundo Nicolau de Almeida, foi escolhida para distribuir os vinhos da Ramos Pinto na África do Sul em função da sua experiência em importar vinhos estrangeiros de qualidade para este mercado, o que não levanta questões de conflitos de interesses com produtores locais da região do Cabo.

O embaixador português em Pretória, João Ramos Pinto, foi o anfitrião desta cerimónia de lançamento dos vinhos da Ramos Pinto na África do Sul, que contou com a presença de vários distribuidores, empresários da hotelaria e especialistas sul-africanos e portugueses.

Fonte: Oje / Lusa