Início\ Informação \ Notícias
Votar em defesa da rolha de cortiça
O alerta chega através da petição on-line «Vinho com Informação é Opção

A cortiça e a rolha que dai advém são riqueza nacional; o consumidor tem o direito de saber que tipo de vedante sela o vinho que adquire. Para os promotores da iniciativa está em causa uma escolha consciente e em defesa de um dos poucos produtos, a cortiça, onde Portugal lidera. Um alerta que chega aos engarrafadores, retalhistas, responsáveis políticos e consumidores.

Dar ao consumidor informação sobre a rolha utilizada para vedar as garrafas de vinho é um dos objectivos da petição «Vinho com informação é opção», que corre na Internet.

Uma iniciativa que surge com uma motivação clara: «Queremos ter acesso à informação do tipo de vedante utilizado nas garrafas antes de as abrirmos, só assim podemos fazer compras de forma consciente», lê-se na página oficial do projecto.

Os promotores da petição em prol da rolha de cortiça justificam a acção com base em factores económicos e ambientais:
A indústria da cortiça emprega no nosso país de forma directa e permanente cerca de 12 mil pessoas. A juntar a estes estão os trabalhadores sazonais aquando do «descortiçar», nome atribuído ao processo de tirar a cortiça aos sobreiros. A nível nacional o sector representa, ainda, 2,3% das exportações. Um dos poucos sectores onde somos lideres mundiais.

Por outro lado, os montados de cortiça são a base do ecossistema da bacia mediterrânica, responsáveis pela preservação de centenas de espécies vegetais e animais. A rolha de cortiça é o vedante com a menor pegada de carbono (CO2) na sua produção e utilização.

Uma mensagem que chega também ao vinho. A cortiça contribui para a melhoria da qualidade do produto. «Permite que o vinho mesmo depois de engarrafado continue a evoluir através de uma micro-oxigenação controlada de forma natural. Mas também do ponto de vista de imagem para o vinho, pois os estudos de opinião apresentam a rolha de cortiça como vedante de eleição dos consumidores», lê-se na página do projecto

Fonte: Notícias do Douro