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Indústria do vinho britânico continua em recessão
O recente State of the Nation UK mostra que os britânicos ainda continuam cépticos e que a indústria do vinho é das que mais sofre. A maioria do trade acredita que o sector do vinho continua em recessão.

De acordo com as estatísticas recente do State of the Nation UK, relativamente à indústria do vinho, a maioria do trade acredita que o sector do vinho continua em recessão, registando contudo, níveis de optimismo mais elevados que ao longo do ano passado.

Um inquérito enviado aos 50 maiores decisores no Reino Unido no trade do vinho indicam que 62% acredita que o mercado continua em recessão, para somente 11% admitir que o sector já saiu da recessão.

Quando questionados relativamente ao optimismo ou pessimismo para o mercado do vinho no Reino Unido nos próximos 12 meses, 48% dos inquiridos responderam que estavam optimistas ( no ano passado essa percentagem era de 37%), enquanto 28% se mantêm pessimistas (em 2009 era 30%).

"É surpreendente ver um aumento dos níveis de optimismo", salientou Richard Woodard, responsável pelo inquérito. "A maioria das pessoas admitiu ter receios em vários temas, incluindo os níveis de preço em diversos retalhistas, aumento das taxas e uma frágil recuperação do poder de compras dos consumidores. Muitos, no entanto, adoptam uma atitude de ‘manter a calma e continuar', mostrando-se determinados a ter uma postura pro-activa para contornar os actuais desafios do universo do vinho, procurando ao máximo as oportunidades que possam surgir".

Quanto à mais importante questão que o mercado do vinho no Reino Unido enfrenta em 2010, 32% salientou os aumentos das taxas (em 2009 eram 24%). Perto de 25% indicaram o preço no retalho e erosão das margens (27% em 2009), enquanto 19% referiram a economia e rendimento disponível dos consumidores.

Apesar de todos estes dados, um crescente número de inquiridos admitiram que o Reino Unido continua a ser o "mercado de vinho mais importante e dinâmico do mundo". Cerca de 56% deram essa resposta contra os 42% de há um ano, correspondendo, igualmente, à resposta mais positiva dos últimos três anos.

 

Fonte: Hipersuper / Victor Jorge