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Feira do Alvarinho promove vinho com volume de negócios de 20 milhões/ano
Monção acolhe, de 2 a 4 de Julho, a Feira do Alvarinho, um vinho que é um dos produtos âncora da economia deste concelho e de Melgaço, movimentando anualmente 20 milhões de euros.

Segundo Miguel Queimado, porta-voz da Associação de Produtores de Alvarinho, esta é a "casta branca de referência no País", sendo, por isso, a uva mais bem paga: 1,15 euros por quilo.


Por ano são produzidos, naqueles dois concelhos, cinco milhões de litros de Alvarinho, dos quais "apenas" resultam 1,5 milhões de garrafas. Esta discrepância, ainda de acordo Miguel Queimado, justifica-se pela "forte aposta na qualidade", que leva a que só o melhor seja engarrafado.

 
Da produção, 15% destina-se a exportação, sobretudo para os chamados "mercados da saudade", mas agora também novos mercados, como os EUA e o eixo asiático.

 
O vinho Alvarinho apenas é produzido nos concelhos de Monção e Melgaço, sub-região demarcada onde existem cerca de 1.800 viticultores com casta e 42 empresas a vinificar.

 
A Feira do Alvarinho, que vai decorrer no Largo da Estação, em Monção, juntará mais de uma centena de expositores, não só deste vinho como também de produtos de pastelaria, tasquinhas e artesãos.

 
A garrafa de Alvarinho será vendida ao preço uniforme de 5,5 euros, na sequência do acordo alcançado com os expositores.


O vinho Alvarinho aparece, quase sempre, associado aos pratos de peixe fresco e marisco, mas Miguel Queimado desmistifica a ideia, garantindo que também pode acompanhar pratos "mais pesados. É que este vinho tem uma capacidade brutal de envelhecimento".

 

Fonte: OJE/Lusa