Para o presidente da adega líder na produção e comercialização do vinho Alvarinho, Antonino Barbosa, o galardão entregue pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, no Europarque "é mais um incentivo com vista ao esforço de crescimento que tem sido feito" pela instituição fundada há 50 anos. Depois de, em 2009, ter facturado mais de 13 milhões de euros, naquele que foi considerado o melhor ano de sempre, a adega vai voltar a crescer em 2010.

Uma autonomia financeira superior a 35 por cento, avalizada pelas maiores instituições bancárias a operar no mercado, e um crescimento do volume de negócios superior a cinco por cento face ao ano anterior concorreram decisivamente para a renovação do estatuto atribuído pelo IAPMEI a empresas que constituam exemplos de sucesso.

Mesmo em clima de crise económica mundial, a Adega de Monção apresentou um crescimento superior a cinco por cento em 2009, com uma facturação que ultrapassou os 13 milhões de euros. Os resultados do ano anterior ficaram a dever-se à forte aposta nos mercados internacionais, nomeadamente angolano, brasileiro, francês e norte-americano.

Para 2010, as previsões apontam para novo crescimento, em face dos excelentes resultados obtidos nas vindimas de 2010. A colheita deste ano foi a segunda maior de sempre e a mais bem paga da história, em virtude da "excelente qualidade" das uvas recebidas nos pólos de Melgaço e Monção.

A Adega Cooperativa Regional de Monção foi fundada em 11 de Outubro de 1958 por 25 viticultores. Quatro anos depois, tinha 62 e, em 1992, contava já com 855 associados. Hoje, são mais de 1700 viticultores, que representam quase 1300 hectares da área da sub-Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

Fonte: aicep Portugal Global