Para Sónia Fernandes, da ViniPortugal, os contactos feitos pelas empresas na 7.ª Grande Prova Anual, no emblemático Lincoln Center, foi «muito positivo», em particular para 14 produtores que procuram importador nos Estados Unidos, um dos mercados de maior crescimento do consumo de vinho a nível internacional.
«Surgiram algumas oportunidades que devem agora ser avaliadas pelos nossos produtores», disse à Lusa a responsável para o mercado norte-americano da entidade promotora do vinho português.
Entre as empresas à procura de importador estão a Adega da Covilhã, Boas Quintas, Quinta dos Currais e Herdade do Rocim, disse Fernandes. Os restantes produtores participantes já têm importador nos Estados Unidos, e algumas mesmo operações de grande dimensão, como a Sogrape ou José Maria da Fonseca. Para estas, o principal objectivo era promover os seus vinhos novos junto do retalho e dos especialistas.
Sónia Fernandes considera que, apesar de a notoriedade dos vinhos portugueses junto do consumidor ainda estar longe da que têm os franceses ou californianos, o facto de usarem castas e "blends" novas faz com que sejam uma novidade para os norte-americanos.
«Estivemos com o conhecido "sommelier" norte-americano Paul Greco, que nos dizia que só está à procura vinhos inovadores, com castas novas e desconhecidas», afirma a responsável da ViniPortugal. «Mas ainda precisamos de fazer mais trabalho para tornar a categoria mais reconhecida», considera.
Esta quarta-feira, 45 produtores portugueses, alguns dos quais estiveram em Nova Iorque, participam numa prova de vinhos em São Francisco, na Costa Oeste, virada para os profissionais e também para o grande consumo.
Depois de duas iniciativas recentes junto do grande público, incluindo na New York Wine Expo, a ViniPortugal está a preparar uma semana de vinhos nos restaurantes nova-iorquinos próximo do 10 de Junho, adiantou Fernandes.
Em Agosto, será enviada uma comitiva portuguesa à conferência anual da Society of Wine educators, em Rhode Island, com o "chef" Henrique Sá Pessoa e três enólogos, incluindo Lúcia Freitas, da Dão Sul.
Para o delegado do AICEP na América do Norte, Rui Boavista Marques, os Estados Unidos, em que a retoma está já consolidada, são uma boa aposta de exportação para as empresas portuguesas do sector.
«É preciso vir com entusiasmo, procurar oportunidade mercado. A retoma é aqui diferente, há mais consumo interno, o que reflecte a apetência dos consumidores norte-americanos em experimentar novos produtos», disse à Lusa.
Avisa, contudo, que «sem importador é impossível vender vinhos» nos Estados Unidos, dado que é um mercado «muito organizado comercialmente».
Fonte: Lusa
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