Início\ Informação \ Notícias
Crescer mais lá fora
A conjuntura económica é uma "grande preocupação", mas tal não impede a Adega Cooperativa de Borba e os seus perto de 300 viticultores associados de quererem continuar a crescer e a ganhar quota de mercado.

A conjuntura económica é uma "grande preocupação", mas tal não impede a Adega Cooperativa de Borba e os seus perto de 300 viticultores associados de quererem continuar a crescer e a ganhar quota de mercado. Uma vez que a maior parte das oportunidades em Portugal estão tomadas, o mercado externo é uma prioridade. "Temos uma estratégia de aposta muito clara na exportação. Já vendemos para 130 países", salienta Manuel Rocha. O director executivo refere que o "circuito externo" concentra-se em redor de alguns países, onde a Adega já tem "actividades muito concretas". O primeiro é um cluster em que a maior parte das empresas portuguesas tem alguma vantagem competitiva: Brasil e Angola, "onde a marca Portugal não é entendida como uma marca de menor-valia, pelo contrário".

Depois surge o conjunto dos maiores mercados mundiais, onde constam países como o Reino Unido, Alemanha e EUA e onde a Adega de Borba promete apostar fortemente, a par dos mercados asiáticos, com a China a encabeçar a lista. Rússia e Polónia também são países onde a Adega está a tentar promover os seus vinhos.A estratégia de investimento externo obrigou a um restyling do logótipo e à mudança da designação do nome enquanto empresa. "Deixámos cair o'cooperativa' e ficámos apenas com o Adega de Borba porque é de leitura mais fácil". Mas a esse motivo juntou-se um outro. "Em muitos países para onde exportamos o termo 'cooperativa' não aportava qualquer tipo de valor, pelo contrário. Logo, poderia afectar a nossa imagem de marca".

 

Fonte: Jornal de Negócios