Após o 1º ano de funcionamento da sua unidade de microprodução energética, a Quinta do Monte d'Oiro já injectou na rede eléctrica mais de 6.000 kW×h, gerados nos 18 módulos fotovoltaicos (mais um colector solar térmico) instalados na cobertura do Salão de Festas e da Cozinha "Maestro" da propriedade (orientação sudeste).
Esta produção corresponde a 13% do consumo eléctrico anual da Quinta (ou seja, equivale a quase dois meses de auto-suficiência) e permitiria abastecer a electricidade consumida por duas famílias durante um ano inteiro.
Este investimento de cerca de 20.000 € (financiado pela Banca a 88%) representa mais um passo na estratégia de desenvolvimento empresarial sustentável e ambientalmente responsável que a Quinta do Monte d'Oiro definiu e implementa, reduzindo a "pegada ecológica" (incluindo a diminuição das emissões de Gases com Efeito de Estufa) resultante da sua actividade produtiva.
Contudo, bem antes de se iniciar na produção de energia solar fotovoltaica, já a empresa de José Bento dos Santos começou a encaminhar os processos vitícolas para um modo biológico. Com efeito, desde 2006 que têm vindo a ser trabalhados protocolos de viticultura biológica com vista à expressão máxima do terroir original - único e irrepetível - da propriedade, nomeadamente:
- os meios mecânicos (intercepas) substituíram o uso de herbicidas;
- diminuiu-se drasticamente o uso de pesticidas, tentando controlar-se, de forma muito apertada, o aparecimento de pragas e utilizando substâncias autorizadas pelos cânones da agricultura biológica;
- a plantação de cereais (centeio e cevada) na entrelinha, que permite:
- melhorar a estrutura do solo (pelo facto do seu sistema radicular o fendilhar e permitir o transporte de oxigénio no seu interior - aumentando a actividade microbiana e a disponibilização de nutrientes para as videiras);
- controlar o excesso de humidade no solo (enquanto crescem, durante a época de chuvas);
- a criação de uma camada de mulch que evita a evaporação de água durante a época quente (ao serem cortados antes de espigarem, para não retirarem nutrientes disponíveis para a vinha).
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