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Academia Amorim debateu vinhos em contexto mundial
Internacionalizar requer Qualidade e Diferenciação: foram estas as duas principais conclusões a retirar do debate promovido pela Academia Amorim com várias personalidades do vinho.

Qualidade e diferenciação, eis o binómio estratégico destinado à demanda dos mercados internacionais. Já os Estados Unidos, Brasil, Europa do Norte, Rússia, China e Índia podem assumir um papel relevante na compra dos nossos vinhos, portadores de imagem ambiental, de terroir, potencial de conservação e de sabor. Estas, em suma, as conclusões de especialistas num debate promovido pela Academia Amorim, no Porto.

Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, Salvador Guedes, vice-presidente da Sogrape, Denis Dubourdieu, professor de enologia na Universidade de Bordéus e o jornalista Bernard Burtschy, haveriam de assentar na ideia de o valor do vinho poder ser criado como um fascinante mercado de arte.

Assinalaram, ainda, a urgência de melhorar a cadeia de distribuição, impondo-se um esforço contínuo de promoção e de consistência da qualidade.

A marca Portugal resultará da diferenciação baseada na diversidade. Para a concentração do investimento nos mercados prioritários, a ViniPortugal dispõe, até 2012, de 5 milhões de euros.

Por fim, dois alertas: a China posiciona-se como grande produtor mundial e os vinhos baratos têm a morte anunciada.

 

Fonte: Revista de Vinhos / Alfredo Mendes