Com a chegada do tempo quente, começam também a chegar os turistas ao Douro, de comboio, carro ou barco. As vindimas, entre setembro e outubro, representam o ponto alto deste território mas, logo depois, "lavam-se os cestos" e "esvazia-se" a região.
É por isso, para combater a sazonalidade e atrair visitantes durante o ano inteiro, que está a ser desenvolvido o Alltodouro, um projeto liderado pela Greengrape, empresa de comunicação e animação turística sedeada em Vila Real.
A ideia reunir à volta de uma marca única - Alltodouro - um conjunto de parceiros, ligados em rede, nas áreas do turismo, gastronomia, cultura e natureza.
Celeste Pereira, diretora-geral da Greengrape, referiu que o projeto vai reunir parceiros até ao final do ano, avançando depois para a fase de implementação.
"Pretende-se oferecer programas no Douro muito voltados para experiências, que sejam marcantes, e emoções", salientou a responsável.
De um a cinco dias, os programas propostos combinam visitas a quintas e adegas, cursos e provas de vinho, passeios de barco, comboio ou helicóptero, gastronomia, alojamento em quintas ou hotéis de charme.
O projeto conta já com a parceria da Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim, a Gran Cruz, Lavradores de Feitoria, Luís Soares Duarte, restaurante Chaxoila, Ervas Finas e Digimagem.
"Estamos a falar de um território vinhateiro e, por isso mesmo, os produtores serão o grupo âncora deste projeto, mas o objetivo é que este grupo seja transversal", acrescentou Celeste Pereira.
No primeiro hotel vínico do país, construído na Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo, também se sente a sazonalidade. "No inverno quase não há movimento", afirmou André Câmara.
Esta parceria, acrescentou, poderá contribuir para atrair mais turistas ao território também no outono, com as vinhas pintadas de muitas cores, ou no inverno, com as cascatas de água que caem das encostas.
Na Casa de Pasto Chaxoila nasceram, há 64 anos, as tripas aos molhos, que se transformaram numa das maiores especialidades gastronómicas de Vila Real.
As Ervas Finas tentam contribuir para a "harmonização das propostas". Liderado por Graça Soares, esta empresa é responsável pela produção de ervas aromáticas, flores comestíveis, legumes bebé e micro flora autóctone portuguesa.
"Oferecemos diversas possibilidades para as mais diversas propostas, seja para a harmonização com vinhos, com carnes, legumes, queijos, azeite", salientou Graça Soares.
A empresa possui ainda um Centro de Interpretação e Desenvolvimento, com uma cozinha experimental na qual se testam ervas e flores e a sua combinação com os mais variados ingredientes.
Fonte: Lusa
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