A Quinta do Portal, empresa de vinhos do Douro, conseguiu contornar as dificuldades de exportar para a Rússia e o seu vinho do Porto "Porta Alegre" "tornou-se uma das marcas de referência" no mercado russo, assegura o director-geral da empresa, Manuel Castro Ribeiro. No ano passado, a Rússia valeu 11% dos dois milhões de exportações da Quinta do Portal, sendo o segundo mercado externo do grupo.
A estratégia para o vinho do Porto passa pela conquista de mercados ainda à margem dos tradicionais, sem descurar o potencial de países como os Estados Unidos ou o Brasil. Castro Ribeiro sublinha que a Dinamarca tem demonstrado "grande apetência para o vinho do Porto" e mercados longínquos como o Cazaquistão, Turquia, China e Tailândia começam também a comprar as marcas de Porto e de vinhos de mesa da Quinta do Portal.
Este ano, e para contornar as dificuldades do País, a empresa da família Mansilha Branco está a fazer um esforço comercial nos países escandinavos, nos quais espera "um excelente desempenho". As previsões para o actual exercício apontam para um volume de vendas de 5,5 milhões de euros, que, a concretizarem-se, significam um aumento de 10% face a 2010 (cinco milhões).
Castro Ribeiro explica que a empresa tem ainda no mercado interno o seu principal cliente, valendo 60% das vendas. Apesar da retracção do consumo já ter dado fortes sinais no ano passado, a Quinta do Portal garantiu um crescimento de 11% no País. Para esse desempenho contribuíram os moscatéis - procurando desafiar a liderança à Adega de Favaios -, o lançamento de novos produtos e também o vinho do Porto.
Nas vendas ao exterior, a Bélgica é o principal mercado - pesa 12% nas exportações -, seguida da Rússia e dos Estados Unidos da América (ambos valem 11%). No ano passado, as exportações cresceram 20%. Castro Ribeiro quer fortalecer a posição no mercado norte-americano, no qual conta lançar um vinho do Porto mais adaptado ao gosto do consumidor e meias garrafas.
A Quinta do Portal - que nos últimos cinco anos investiu 12 milhões de euros na construção de um armazém com assinatura de Siza Vieira, na renovação da adega e na oferta hoteleira -, facturou 300 mil euros em 2010 com o enoturismo (mais 20% que em 2009). "A taxa de ocupação é de perto de 30%, quase 100% na época das vindimas, o que é muito bom no Douro", adianta o gestor.
Fonte: Económico / Sara Piteira Mota
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