"As reuniões realizadas com os empresários do setor demonstraram intenções de compra que cobrem totalmente esta produção, razão pela qual os agricultores têm assegurado o escoamento da totalidade da produção de uvas", afirmou Manuel António Correia, numa conferência de imprensa no Funchal.
O responsável adiantou que a abertura oficial da vindima na Região Autónoma da Madeira é a 05 de setembro, data decidida após a auscultação das associações representativas dos agricultores e das empresas produtoras de Vinho Madeira.
Manuel António Correia admitiu contudo que a vindima possa ser antecipada nos casos em que as uvas "apresentem as condições mínimas de qualidade e que, por estarem em locais mais quentes ou cotas mais baixas, já se encontrem maduras".
Nestas situações, as uvas podem ser colhidas e recebidas pelas empresas produtoras de Vinho Madeira a partir da próxima segunda-feira.
O secretário regional salientou que "apenas as uvas que atinjam, no mínimo, 9 graus podem ser adquiridas para a produção de Vinho Madeira".
Manuel António Correia acrescentou que, de forma a "salvaguardar aspetos sociais", o Governo Regional resolveu, "excecionalmente", permitir que os "viticultores entreguem uvas de castas europeias, desde que apresentem grau alcoólico provável inferior ao mínimo legal até ao máximo de uma unidade", mas estas "não serão destinadas à produção de Vinho Madeira.
Neste caso, explicou o responsável, o Governo Regional vai atribuir aos produtores um subsídio que varia entre os 50 e 60 cêntimos por quilo de uva.
"No entanto, neste momento, a produção existente apresenta-se, de forma geral, com excelente qualidade, pelo que o evoluir do processo depende apenas da manutenção das boas condições climatéricas", declarou Manuel António, referindo que, se estas mudarem, então os viticultores "terão resposta no referido apoio social".
Questionado sobre as doenças que afetaram a produção, sobretudo o míldio, Manuel António explicou que estão identificados "150 casos de produtores que têm alguma ou muita incidência de doença" na viticultura, correspondendo a "10 por cento da totalidade dos produtores".
O governante regional adiantou que os agricultores cujas produções foram afetadas pela doença poderão ter menos produção, mas "outros terão mais", considerando a viticultura como um "setor de sucesso", manifestando o desejo que mantenha os "métodos tradicionais que o tem caracterizado durante séculos".
Fonte: Lusa / SYR
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