"As condições climatéricas são as principais razões para a redução prevista, devido aos níveis elevados de humidade e de calor registados entre abril e junho que propiciaram o desenvolvimento de focos de míldio em todas as regiões produtoras, prejudicando a sanidade e o desenvolvimento vegetativo das videiras", indica ainda o IVV.
O IVV prevê quebras de 25 por cento nos vinhos do Douro e Porto, de 18 por cento nos do Alentejo e de 30 por cento na Beira Interior.
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) está a contar com "uma excelente produção" e o seu presidente executivo disse à Agência Lusa que "vai ser um ano belíssimo para Loureiro e Alvarinhos", duas castas nobres desta região vinícola.
"Serão umas vindimas serenas em termos de quantidade", acrescentou ainda Manuel Pinheiro.
O míldio também atacou forte nas sub-regiões de Basto e Amarante, mas "os viticultores de vinho verde estão bastante habituados" a lidar com essa doença e a tratá-la, o que não acontecerá com os de outras regiões.
O IVV nota que "nas áreas mais litorais e também na sub-região de Monção e Melgaço, a incidência de míldio foi menor e o controlo mais eficaz, verificando-se um aumento de produção".
Manuel Pinheiro antecipa que "a vindima deste ano vai ser muito próxima da do ano passado" e acrescenta que "em termos comerciais a aposta continua lá para fora".
Em 2010, a região dos vinhos verdes produziu 86 milhões de litros, 49 milhões dos quais branco. Já o tinto, ficou-se na casa dos 22 milhões e o rosado nos dois milhões de litros.
O presidente da CVRVV adiantou ainda à Lusa que este "vai ser o maior ano de sempre" no que toca à exportação de vinho verde, sobretudo branco, já que o tinto "tem muitas dificuldades de mercado".
"O primeiro semestre fechou acima dos 12 por cento" nas vendas para o exterior face ao período homólogo do ano passado, "sobretudo puxado pelo mercado norte-americano", o que é importante para contrabalançar com o mercado interno, que "está em recessão", especificou.
A CVRVV está determinada a reforçar a sua presença nos Estados Unidos e nesse sentido adjudicou a uma agência desse país "um contrato promocional válido por dois anos, no valor de um milhão de euros".
"Conseguimos sair da comunidade portuguesa e agora já há vinho verde à venda no centro de Manhattan", resume Manuel Pinheiro.
A campanha promocional dos vinhos verde dirigida aos Estados Unidos será focada nas cidades de Nova Iorque, S. Francisco e Miami.
Fonte: Lusa
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