Melhora os mecanismos de defesa, permitindo à planta ajudar-se a si mesma», explica o responsável.
A equipa admitiu que não foram esquecidos os problemas respiratórios e de pele provocados pelo enxofre em humanos, tendo o estudo o intuito de conseguir alternativas. «Se conseguirmos perceber um pouco melhor como a planta responde ao dióxido de enxofre será mais fácil encontrar alternativas a este químico, sem efeitos secundários em termos de saúde».
De acordo com Considine, duas das alternativas possíveis são o ozono ou a enzima lisozina, já utilizadas por alguns produtores. Contactado pelo mariajoaodelameida.clix.pt, João Torres, técnico de viticultura a trabalhar na região vitivinícola do Alentejo, afirmou que desconhece a utilização destas duas alternativas em Portugal. Quanto aos resultados da investigação, esclareceu que poderão ter efeitos bastante positivos na produção de vinho a longo-prazo. «Não é completamente novo para mim, há muita tendência para deixar de se utilizar tudo o que é tratamento, enxofre incluído. No meu entender, o facto de ser um anti-oxidante é uma ajuda para se acabar por continuar a utilizar este químico», explicou, acrescentando que, no entanto, «seria óptimo encontrar-se uma alternativa benéfica para a vinha e sem efeitos na saúde, até porque um dos maiores problemas vitivinícolas, o oídio, é combatido precisamente pelo enxofre».
Esta investigação foi feita a partir da análise de uvas de mesa e poderá vir a ter consequências a longo-prazo na produção de vinho. O dióxido de enxofre é muito utilizado na produção de vinho em todo o mundo, ainda que os movimentos que defendem o vinho biológico desaconselhem a sua utilização.
Fonte: http://www.mariajoaodealmeida.com / Ana Filipa Luzia
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