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França lidera exportações de vinho
A França continua a liderar as exportações vitivinícolas e de bebidas espirituosas, com um aumento de 12% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010, o equivalente a 4.300 milhões de euros.

O anúncio foi feito recentemente pela Federação de Exportadores do sector: «2010 foi a reconquista do mercado e 2011 pode ser uma consolidação», pode ler-se na declaração dos exportadores.


Embora os dados do primeiro semestre tenham sido positivos, o presidente da Federação dos Exportadores, Louis Latour Fabrice, advertiu que os vinhos e bebidas espirituosas são «produtos sensíveis à situação económica» e que a crise económica pode fazer com que o consumo e as exportações diminuam no segundo semestre. O produto mais exportado foi o vinho, que viu as suas vendas para fora aumentarem em 14%, alcançando 67 milhões de caixas no valor de três mil milhões de euros. Os vinhos de denominação de origem foram os que registaram um aumento de vendas de 23% em valor para 1.600 milhões de euros, não havendo dados por volume. Os vinhos que tiveram os maiores aumentos foram os vinhos de Bordéus (34%), da Borgonha, (15%) e do Vale do Rhone (19%). O champanhe, que representa 19% das exportações mundiais de vinhos e bebidas espirituosas, continuou a progredir e obteve um aumento no volume de exportação de 9%. O primeiro semestre também foi muito favorável para as exportações espanholas, mas, neste caso, a preços muito baixos por litro, com uma clara predominância de vinho a granel.

As Exportações de destilados, por sua vez, aumentaram 8,5%, chegando até aos 1,300 biliões de euros. Em relação aos mercados, nos primeiros seis meses de 2011 não houve mudança significativa. Os Estados Unidos seguiram o exemplo da França (782 milhões de euros), enquanto a União Europeia (UE) representou a primeira exportação (1.700 milhões de euros), com o Reino Unido e Alemanha na liderança. No entanto, a UE registou uma «diminuição significativa da sua quota de mercado em valor», acrescentou o comunicado dos exportadores. A Ásia, por sua vez, confirmou a sua «localização estratégica», com sucesso particular para o champanhe, conhaque e vinho de Bordéus, acrescentaram.

 

Fonte: http://www.mariajoaodealmeida.com / Elisabete Maia