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Produção também desce no Algarve
Este ano de 2011 está a ser particularmente difícil para a viticultura portuguesa. Numa altura, em que as vindimas estão a terminar em praticamente todo o país, também o Algarve regista uma forte quebra de produção

Neste momento, apenas a Adega Coorperativa recebe ainda algumas uvas e Carlos Garcias, presidente da Comissão Vitivinícola Algarvia (CVA) já conseguiu fazer o balanço das vindimas deste ano ao portal mariajoaodealmeida.clix.pt. «Estimámos uma quebra da produção em cerca de 30 a 35%, que terá também repercussões na produção vínica», sublinhou. De acordo com aquele responsável, estes números representam os prejuízos com as doenças da vinha. «Em termos gerais, como no resto do país, a alternância de temperaturas altas com chuvas no mês de Abril e Maio favoreceram os focos do oídio e do míldio o que obrigou os produtores a fazerem entre 10 e 12 tratamentos preventivos e curativos», explicou Carlos Garcias. Os produtores que não fizeram os tratamentos perderam praticamente toda a produção.

Apesar da quantidade ter sofrido uma quebra significativa, em termos de qualidade a uva apresenta-se boa, sendo esta colheita de 2011 comparada à de 2001, ano considerado com muita boa qualidade. «Em termos de qualidade a uva é boa, metade da produção é monda mas a produção, apesar dos problemas, é muito boa. », concluiu o presidente da CVA.

 


Fonte: http://www.mariajoaodealmeida.com / Elisabete Maia