É o culminar de uma década de investimentos para modernizar um dos maiores produtores de espumantes da Região Demarcada da Bairrada.
Um esforço de marketing apresentado em Aveiro, sem abdicar da qualidade que tem cativado os consumidores.
"Não queremos apagar o passado, mas assumir uma imagem moderna capaz de comunicar todos os nossos 14 espumantes que têm cada um a sua cor", explicou Almerindo Amorim, administrador.
As Caves de São Domingos, que figuram entre os maiores produtores de espumante do País, preparam-se, assim, para novos desafios.
"Contrariamente ao que se pensa, o mercado está a crescer desde há vários anos, faz-se espumantes em todas as regiões, mas a Bairrada é reconhecido como a de maior qualidade, e nós temos de tomar posição", referiu o responsável.
70% da produção é espumante bruto. O crescimento alcançado resulta do facto dos vinhos espumantes terem deixado de ser uma bebida sazonal, de períodos de festas. Os rosés, por exemplo, buscam momentos descontraídos em esplanada, nas épocas de bom tempo.
Além das aguardentes, as Caves de São Domingos são também produtores de vinhos Bairrada e Dão.
A exportação é mais significativa nos vinhos (Angola, Brasil, Estados Unidos e Inglaterra).
Em 2011, a empresa espera manter o volume de negócios que ronda os 3,5 milhões de euros [ver press nas galerias relacionadas].
Tem 20 hectares de vinha própria e 90 hectares de outros vitivinicultores que são acompanhados tecnicamente durante o ano todo.
Nos espumantes, as caves ultrapassaram em 2010 as 750 mil garrafas, colocando no top dos cinco maiores do mercado nacional.
O estágio médio é de dois a três anos, estando recolhidas para esse fim dois milhões de garrafas.
Os vinhos rondam as 350 a 400 mil garrafas, entre Dão, Bairrada e Beiras.
As aguardentes ultrapassam meio milhão de garrafas. A Bagaceira São Domingos é a marca mais conhecida.
Discurso directo
"A Bairrada, é uma região com poucos produtores, passou por uma fase difícil, hoje está a levantar-se muito jovem. É autêntica e não desilude. A região, tem grande qualidade, pode evoluir positivamente relativamente a outras regiões. Não podemos competir em grande volume, como o Alentejo".
"A nova comissão vitivinícola deve vir com vontade de trabalhar. Temos a Rota da Bairrada, o Museu do Vinho, a Confraria dos Enófilos e a Confraria do Leitão da Bairrada. Por vezes, dispersam-se e não funcionam em conjunto".
Fonte: Notícias de Aveiro
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