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Cooperativa agrícola investe mais de um milhão de euros em linha de produção
Pelo menos um milhão e 500 mil euros foram investidos na criação de uma nova linha de produção de vinhos na Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz "Carmim", com vista a satisfazer as exigências dos consumidores dos países importadores da sua produção, incluindo Angola.

Ao prestar hoje a informação a jornalistas angolanos, na região de Reguengos (Évora), o director de produção da Carmim, Rui Veladas, explicou que a linha de enchimento será a terceira unidade do género da cooperativa e estará pronta em Dezembro próximo e terá capacidade de encher quatro milhões de litros de vinho/ano.  

A nova unidade se juntará as duas já existentes, ambas com capacidades para encherem cada 11 milhões de litros de vinho/ano, e visa corresponder as novas tendências do mercado do vinho internacional, em termo de novo de formato e rotulagem da garrafa, precisou.  

Com uma produção anual de perto de 20 milhões de garrafas, a Carmim é a maior cooperativa agrícola de Portugal e exporta também vinhos para Angola, mercado onde este ano a organização exportará uma marca de vinho exclusiva, a pedido do seu importador.  

Por altura da visita ao Alentejo, os repórteres angolanos foram informados por produtores locais que as adegas esforçam-se para produzir, cada vez mais, vinhos que se adeqúem à qualidade, preço e às exigências dos consumidores e competitíveis nos mercados em expansão como Chile, África do Sul e dos EUA.  

Nesta fase de crise financeira, que Portugal regista, mercados como Angola, China, Brasil e outros destinos, cujas economias são consideradas emergentes, são vistos pelos produtores portugueses como alternativos à manutenção e aumento das suas vendas.  

Afirmam os produtores que em Portugal, mercado onde também são comercializados pelo menos 40 porcento das suas produções totais, com a crise grande número de portugueses deixará de comprar regularmente vinhos, devido ao aumento do desemprego, enquanto no exterior, sobretudo em África e na América do Sul, perspectivam-se vendas consideráveis.     

Com 11 mil e 763 hectares vinha aprovada pela Cvra, a zona vitivinícola do Alentejo abrange as sub-regiões de Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Évora e Granja.  

A presença de uma equipa de jornalistas angolanos no Alentejo é fruto de um convite da Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo (Cvra), uma entidade privada, de utilidade pública, definidora das linhas e estratégia da localidade.

 

Fonte: Angola Press