"Os produtores precisam de uma boa promoção, e isso não tem sido feito. Uma boa divulgação! Não se faz um bom trabalho. Não se é positivo na apresentação. É-se muito pequeno na sua apresentação e este pequeno quer significar que quando se promove um vinho como nós "Marca Tejo" isso não chega a lado nenhum. Nós queremos vender vinhos da nossa região, mas temos primeiro de falar de Portugal que também não é conhecido em grande parte do mundo", considerou a mesma responsável à margem de uma promoção de vinhos portugueses em Macau.
Teresa Batista defende, em primeiro lugar, uma aposta na promoção do nome Portugal e "só depois mostrar cada região produtora de vinhos" para que o vinho como um dos produtos nacionais de qualidade possa ser mais conhecido e criar oportunidades de exportação.
A mesma responsável salientou também que o Governo português "fez bem" em não aumentar a taxa do IVA do vinho para os 23 por cento, porquanto a medida iria determinar o fim de muitos pequenos produtores.
"É um dos ramos da agricultura que está bem, dá lucro e que exporta bastante e tem toda a potencialidade para exportar ainda mais", mas se o IVA aumentasse para 23 por cento "muitos produtores não iriam sobreviver", considerou.
Depois de um dia em Cantão, capital da província chinesa de Guangdong, os produtores do Tejo realizaram uma prova de vinhos em Macau e seguiram para Hong Kong, onde hoje teve início uma feira de vinhos em que participam 30 produtores nacionais e o Tejo se apresenta com um pavilhão próprio.
Sobre o mercado chinês, "ainda desconhecido para a maioria dos produtores portugueses", Teresa Batista considera que tem uma "potencialidade enorme e é um mercado de futuro".
"Agora não é fácil devido a toda a burocracia e à distância e até à comunicação", afirmou ao salientar que Macau pode ser a "via para a China" e que "ter alguém em Macau é uma via para chegar à China".
Com duas ações cumpridas no périplo entre Cantão, Macau e Hong Kong, Teresa Batista considera que a deslocação já tem sinal positivo, porque um dos produtores conseguiu importador na China e outro em Macau.
"Já só nos falta conseguir que mais um produtor arranje um importador e teremos a nossa missão 100 por cento conseguida", considerou.
Os produtores da região vitivinícola do Tejo querem aumentar em 50 por cento as exportações de vinho para a China nos próximos três anos até aos 600.000 litros, a mesma quantidade vendida em 2010 para Angola.
A China é o segundo mercado da região com 335.000 litros vendidos em 2010 e com o primeiro semestre de 2011 a registar uma subida de 28 por cento "São mercados para continuar trabalhar, pelo menos, uma vez por ano", prometeu.
Fonte: Lusa/JCS.
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