Portugal tem que ser mais ambicioso, e, ter uma visão estratégica ao nível mundial, devendo aspirar a colocar o seu vinho na cena internacional do vinho, defendeu Jorge Monteiro.
Jorge Monteiro, referiu, se nós não seduzirmos o mundo, o mundo obriga-nos a isso, nesse sentido, considerou fundamental que se faça a promoção da marca - «Vinhos de Portugal».
Salientou que os consumidores a nível mundial tendem a ter uma percepção do vinho português, que não tinham no passado, mas, quando se fala de Portugal, actualmente - "ainda não associam Portugal a qualquer imagem de vinho", por essa razão, considerou que é necessário que - "exista um trabalho permanente para criar essa imagem".
Vinho de Portugal num patamar de excelência
"É preciso colocar o vinho de Portugal num patamar de excelência" - sublinhou, recordando que para os portugueses, há muitos anos que o vinho tem esse patamar, mas, não para os outros no estrangeiro.
Vinho associado a tradição
Jorge Monteiro, sublinhou que temos em Portugal um leque de regiões diversificadas e contamos com 300 castas autóctones, ricas e diversas entre si, que, disse - "produzem vinhos que se associam a uma tradição".
"Portugal é o país do mundo onde menos se assistiu à erosão das castas" - salientou.
Cada vinho uma combinação gastronómica
O presidente da Vini Portugal, referiu os vinhos de Portugal são versáteis, e, que podemos para cada vinho uma combinação gastronómica.
Neste contexto, salientou a importância que o vinho português assume actualmente à mesa dos grandes Restaurantes Europeus, sendo reconhecidos como de "classe refinada", oriundos de "castas com nobreza".
Referiu que é reconhecido, na Europa que o vinho de Portugal - "é parte integrante das refeições".
Portugal é o novo mundo dentro do velho mundo
Recordou Jorge Monteiro, que Portugal é um país de vinhos de lote, com duas excepções - o moscatel e o alvarinho.
Referiu que estão em curso transformações em Portugal, que começaram nos anos 80, e, nos anos 90, foi feita uma revolução no plano da enologia.
Ao nível mundial, no que diz respeito a vinhos, sublinhou, que "Portugal é o novo mundo dentro do velho mundo".
Vinho acrescenta mais valor pela via do enoturismo
Jorge Monteiro, salientou que o Enoturismo é uma forma de comunicação complementar do vinho, afirmando que - "as Rotas dos Vinhos, são rotas económicas", integrando o vinho no desenvolvimento local e como um elemento central para que seja travado o processo de desertificação.
"O vinho acrescenta mais valor pela via do enoturismo" - sublinhou.
Neste contexto, defendeu que Portugal tem que ser mais ambicioso, e, ter uma visão estratégica ao nível mundial, devendo aspirar a colocar o seu vinho na cena internacional do vinho.
"Se conduzir venha até Palmela»
Hoje, ainda, pode visitar, na Pousada de Palmela, o evento «Palmela Wine 2011», que tem como lema - "Se conduzir venha até Palmela», e, ali, pode conhecer os vinhos da região e os sabores gastronómicos.
Os melhores vinhos das regiões vitivinícolas da Península de Setúbal, Lisboa e Tejo vão estar representados no Palmela Wine 2011, um evento promocional da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, apoiado pela Câmara Municipal de Palmela.
No total, poderá encontrar em Palmela três dezenas de produtores das três regiões vitivinícolas da T-LVT, com cerca de três centenas de vinhos em prova, entre os quais, os melhores moscatéis do mundo. Além do vinho, lugar, também, para a gastronomia e o golfe - alguns dos produtos turísticos mais fortes da região. A não perder, ainda, a oportunidade de participar em palestras, provas, workshops e vários momentos de animação desportiva e musical.
A entrada terá o valor simbólico de cinco euros e inclui a oferta de um copo.
Fonte: Rostos On-line
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