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Vinhos: Real Companhia Velha já vende mais Porca de Murça fora de Portugal
A Real Companhia Velha informou hoje que, em 2011, vendeu pela primeira vez mais vinho Porca de Murça fora de Portugal do que a nível interno e superou os "três milhões de garrafas" comercializadas.

Este vinho, um dos mais populares entre os consumidores portugueses nas suas versões tinto (87 por cento da produção total) e branco, "destaca-se na liderança absoluta de vendas no universo de vinhos do Douro", nos mercados nacional e internacional, refere ainda a empresa.

A Real Companhia Velha diz que "o grande contributo" para o crescimento do Porca de Murça - uma das marcas mais antigas da Real Companhia Velha e do Douro, registada em 1929 - foram as exportações, que crescerem cerca 18 por cento em volume face a 2010.

O administrador Pedro Silva Reis diz que as exportações compensaram a "retração" que se verificou no mercado português, fruto de uma conjuntura económico-financeira recessiva.

Angola, Brasil, Estados Unidos, Holanda, Bélgica e França foram os mercados de que mais Porca de Murça absorveram, acrescentou.

Pedro Silva reis especificou que "Angola é um regresso ao passado", lembrando que, nos anos 70, o então território português absorvia muito vinho português.

Em 2011, o mercado internacional representou 57 por cento das vendas (contra 45 por cento do ano anterior) remetendo o mercado nacional, apesar de estável, para um segundo plano.

A empresa decidiu assinalar o resultado lançando ainda este mês a colheita de 2009 do tinto Porca de Murça Reserva, um vinho produzido a partir de três castas tradicionais da região duriense: touriga nacional, touriga franca e tinta roriz.

Com uma produção de 110.000 garrafas, o Porca de Murça Reserva 2009 estará à venda ainda em fevereiro, com um "preço de venda ao público de sete euros".

 

Fonte: Lusa/AYM.