Uma técnica que permite garantir a autenticidade geográfica de um determinado vinho está a ser desenvolvida por várias instituições e empresas portuguesas.
Sofia Catarino, do Instituto Nacional de Recursos Biológicos IP / INIA - Dois Portos, e coordenadora do projecto explicou ao «Ciência Hoje» que "tradicionalmente a avaliação da autenticidade do vinho é realizada por controlo administrativo, apreciação dos principais parâmetros físico-químicos e análise sensorial, abordagem que nem sempre permite retirar conclusões inequívocas".
A investigadora acredita que a "autenticidade geográfica do vinho assume especial importância no contexto europeu. A circulação de produtos fraudulentos prejudica o comércio do vinho, especialmente num contexto de elevada concorrência e globalização".
Esta nova técnica utiliza como potenciais marcadores da origem geográfica os "elementos minerais e os isótopos de estrôncio, cuja razão varia com a idade geológica e consequentemente com a região".
A tecnologia baseia-se na "análise multi-elementar, incluindo os elementos terras raras"(grupo de 17 elementos químicos) "e isotópica, por Espectrometria de Massa com Plasma Indutivo (ICP-MS) para o estabelecimento de padrões regionais e identificação da proveniência geográfica de vinhos portugueses".
Os modelos baseiam-se em informação obtida no longo do sistema solo, uva e vinho, em três denominações de origem protegidas (Dão, Óbidos e Palmela). A interpretação dos dados é realizada por uma equipa pluridisciplinar nas áreas de ciência dos solos, química analítica, viticultura e enologia.
O projecto "encontra-se em fase avançada de execução", diz a investigadora. Foram já feitas colheitas de amostras de solos, uvas e vinhos nas DOP com origem em quatro vinhas (das vindimas de 2009 e 2010). Foi também realizada a caracterização geológica e morfológica, amostragem e preparação de amostras, caracterização laboratorial e classificação taxonómica dos solos.
Uma técnica que permite garantir a autenticidade geográfica de um determinado vinho está a ser desenvolvida por várias instituições e empresas portuguesas.
Sofia Catarino, do Instituto Nacional de Recursos Biológicos IP / INIA - Dois Portos, e coordenadora do projecto explicou ao «Ciência Hoje» que "tradicionalmente a avaliação da autenticidade do vinho é realizada por controlo administrativo, apreciação dos principais parâmetros físico-químicos e análise sensorial, abordagem que nem sempre permite retirar conclusões inequívocas".
A investigadora acredita que a "autenticidade geográfica do vinho assume especial importância no contexto europeu. A circulação de produtos fraudulentos prejudica o comércio do vinho, especialmente num contexto de elevada concorrência e globalização".
Esta nova técnica utiliza como potenciais marcadores da origem geográfica os "elementos minerais e os isótopos de estrôncio, cuja razão varia com a idade geológica e consequentemente com a região".
A tecnologia baseia-se na "análise multi-elementar, incluindo os elementos terras raras"(grupo de 17 elementos químicos) "e isotópica, por Espectrometria de Massa com Plasma Indutivo (ICP-MS) para o estabelecimento de padrões regionais e identificação da proveniência geográfica de vinhos portugueses".
Os modelos baseiam-se em informação obtida no longo do sistema solo, uva e vinho, em três denominações de origem protegidas (Dão, Óbidos e Palmela). A interpretação dos dados é realizada por uma equipa pluridisciplinar nas áreas de ciência dos solos, química analítica, viticultura e enologia.
O projecto "encontra-se em fase avançada de execução", diz a investigadora. Foram já feitas colheitas de amostras de solos, uvas e vinhos nas DOP com origem em quatro vinhas (das vindimas de 2009 e 2010). Foi também realizada a caracterização geológica e morfológica, amostragem e preparação de amostras, caracterização laboratorial e classificação taxonómica dos solos.
Fonte: Ciencia Hoje
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