Com o apoio dos eurodeputados e de quinze estados-membros, a organização insiste que o sistema de gestão do potencial de produção para todos os tipos de vinho, de forma a preservar um sector vitivinícola dinâmico, par além do emprego nas zonas rurais da União Europeia (UE).
O estudo, "A liberalização dos direitos de plantação do sector vitivinícola da UE", realizado pelo Instituto Nacional de Economia Agrária (INEA), foi solicitado pelo Parlamento Europeu (PE).
O secretário-geral do Copa-Cogeca, declarou que «o sector vitivinícola é de excelência no que se refere ao comércio de produtos agro-alimentares entre a UE e os países extracomunitários». Pekka Pesonen sublinhou que as exportações comunitárias alcançaram os 6.700 milhões de euros, o que representa praticamente um quarto das exportações europeias de produtos agrícolas, acrescentando, que sob o ponto de vista económico «a produção europeia desempenha um papel estratégico e constitui ainda uma importante fonte de emprego em muitas zonas rurais da UE».
O presidente do grupo "Vinho", do Copa-Cogeca, Thierry Coste, assinalou a preocupação por parte da organização quanto ao futuro do sector vitivinícola da UE se os direitos de plantação terminarem. Coste considera que a «liberalização dos direitos pode levar a alterações significativas nas zonas de produção da Europa e agravar os actuais desequilíbrios da cadeia alimentar, em detrimento do sector produtor», assinalando que o sistema em questão serve de ajuda para acompanhar o mercado e a produção da UE mediante um aumento regular das superfícies de vinha, garantindo, ao mesmo tempo, a qualidade de vinho produzido».
Por todas estas razões, o Copa-Cogeca pede à Comissão Europeia para apresentar o mais brevemente possível uma proposta que contemple a manutenção dos direitos de plantação, em vez de suprimi-los gradualmente, o que já causa grande preocupação ao sector vitivinícola da UE A organização defende que é necessário tomar uma decisão rápida a favor da continuidade dos mesmos, para que os produtores possam proceder aos investimentos necessários
Os eurodeputados já requereram a manutenção dos direitos depois de 2015, em vez da sua eliminação progressiva, na ocasião da votação da informação sobre o futuro da política agrícola comum (PAC), em Maio. Também na semana corrente, organizou uma audiência sobre o assunto, a qual obteve bons resultados.
No total, são 15 os Estados-membros que se opõem á supressão dos direitos de plantação em 2015, nomeadamente, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Chipre, Luxemburgo, Áustria, Hungria, Roménia, República Checa, Grécia, Eslováquia, Eslovénia e Bulgária.
Fonte: Confagri / Copa-Cogeca
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