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Adega de Palmela aponta vinho ao Canadá, Rússia e Moçambique
A Adega Cooperativa de Palmela está em negociações com entidades do Canadá, Rússia e Moçambique para iniciar a comercialização dos vinhos em mercados inexplorados que podem receber os novos produtos como a aguardente de moscatel, o Palmela Reserva 2009 e o moscatel de 2005, ainda não lançados oficialmente.

José Caleiro, responsável pela Adega Cooperativa de Palmela admite ter a adega "a trabalhar aos fins de semana e em horas extraordinárias para satisfazer as necessidades dos clientes", sendo por isso necessário obras de renovação das infra estruturas "para produzir mais com os mesmos recursos".

José Caleiro revela a intenção de promover, recorrendo aos fundos comunitários do QREN, obras de requalificação na Adega Cooperativa de Palmela, principalmente no setor do engarrafamento dos vinhos. "É preciso apostar na modernização e na nova tecnologia da adega que já tem equipamento muito rodado e algo gasto", afirma o responsável pela Adega Cooperativa de Palmela, que teme "pelo esgotar dos fundos comunitários"

"Até ao momento, o que está a ser produzido assegura todas as encomendas mas o aumento das exportações requer um melhor equipamento", prossegue José Caleiro, que admite interesse por parte de várias entidades moçambicanas para a venda dos vinhos naquele país africano. No que diz respeito à Rússia, o responsável da Adega Cooperativa de Palmela encontra algumas dificuldades "relativamente às especificidades muito próprias ao nível da comercialização dos produtos", enquanto no Canadá "já há um contrato assinado para a exportação dos vinhos para o continente norte americano".

"Estão reunidas as condições para implementar o vinho da Adega Cooperativa de Palmela em novos mercados", revela José Caleiro à margem do primeiro de seis encontros gastronómicos da iniciativa "Adega sem fronteiras" que cruzou os vinhos produzidos nas instalações com pratos elaborados pela Confraria Gastronómica de Palmela. O segundo encontro será realizado no dia 29 de abril com a participação das Confrarias de Angola e da Chanfana.

 

Fonte: Setúbal na Rede