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Vinhos: Adega do Ribadouro vai exportar 'Pauliteiros' para o Nepal
A Adega Cooperativa Ribadouro (ACR) vai exportar 210 mil garrafas de vinho 'Pauliteiros' para o Nepal, tornando-se a primeira produtora de vinhos a exportar para aquele país, disse hoje à Lusa o gestor daquela unidade vinícola.

"Após consultarmos, por curiosidade, o Instituto Nacional de Estatística foi-nos avançada essa garantia, dado que as transações comerciais entre Portugal e o Nepal ainda são diminutas", afirmou Paulo Teixeira A ACR, adega sedeada na vila nordestina de Sendim, no concelho raiano de Miranda do Douro, assinou um acordo comercial com um importador de bebidas do Nepal para o biénio 2012-13 onde serão comercializadas cercas de 210 mil garrafas de vinho da marca 'Pauliteiros'.

O acordo implica o fornecimento regular de vinho até ao final de 2013 com um objetivo mínimo que, em valor, representa cerca de 200 mil euros.

"Enviámos amostras das marca 'Pauliteiro' para o Nepal e dada a qualidade/preço do vinho o processo de comercialização foi iniciado", contou o dirigente.

"Em Janeiro de 2012 recebemos a visita do importador, que percorreu oito mil quilómetros até chegar a Sendim. Após selado o acordo foram necessários quase dois meses de burocracias alfandegárias e bancárias para proceder ao primeiro envio", disse Paulo Teixeira.

Finalmente, a 23 de março, seguiu o primeiro contentor de vinho com destino ao Nepal, via Índia, tendo o 'Pauliteiros' sido escolhido por ter sido uma das primeiras produções da ACR.

A ACR já comercializa vinho para oito países tais como a França, Alemanha, Angola, Brasil e Bielorrússia.

O primeiro contentor de garrafas de vinho produzido a partir de uvas de castas das arribas do Douro Internacional e do Planalto Mirandês já seguiu para o Nepal, esperando-se agora a exportação de mais 14 contentores até ao final de 2013.

"Estamos cientes de que podermos manter o negócio dos vinhos com este país asiático, incrementando ainda mais o processo de internacionalização dos vinhos produzidos na adega nos últimos dois anos", concluiu Paulo Teixeira.

 

Fonte: Lusa/FYP