"Neste momento estamos a tentar criar contactos diretos com a China, temos é de ter consciência de que o mercado chinês é enorme. Há muito para fazer, mas as perspetivas são muito boas", disse Dirk van der Niepoort, um dos cinco promotores presentes nesta viagem promocional.

O responsável da Niepoort Vinhos destacou o papel "educacional" da segunda visita da associação ao mercado chinês, depois de um primeiro contacto há dois anos.

"É óbvio que estamos à procura de resultados comerciais, mas o que estamos a fazer passa por mostrar Portugal, mostrar os vinhos e mostrar o Douro, dar a conhecer, e depois mais tarde colher os frutos", disse.

Desta viagem fica a ideia de que Macau pode funcionar como "trampolim" para o interior da China.

"Muitos chineses passam por Macau, e fazendo um trabalho bem feito na Região já é uma grande publicidade para os visitantes", acrescentou.

A comitiva dos "Douro Boys" ficou surpreendida com a "aceitação" e o "interesse" gerado nos locais por onde passaram, sobretudo nas provas de vinhos em que houve a preocupação de ligar ambas as gastronomias: a portuguesa e a chinesa.

"Eu já acreditava que a relação dos vinhos com a comida chinesa não é tão difícil como as pessoas pensam, e penso que o vinho português, nomeadamente do Douro, tem algumas características que funcionam melhor do que outros, como os conhecidos vinhos de Bordéus e outros vinhos mais ácidos de França", afirmou.

Participada pela Quinta do Crasto, Quinta do Vale D'Maria, Quinta do Vale Meão, Niepoort Vinhos, e Quinta do Vallado, a iniciativa da "Douro Boys" teve início em Pequim, a 15 de abril, e passou por Xangai e Macau, além de Hong Kong, onde é hoje concluída.

Fonte: Lusa / FV.