"Um dos nossos mercados prioritários é o asiático e decidimos de uma forma estratégica abordá-lo a partir de Macau, com sinergias alicerçadas na cultura portuguesa, porque uma das barreiras de entrada é a linguística e cultural", disse à agência Lusa o diretor comercial da Encostas de Estremoz, Paulo Correia.
A estratégia para o mercado asiático começou a ser preparada com a tradução dos materiais de comunicação e marketing e fichas técnicas dos vinhos para a língua chinesa e com a produção de 25 mil garrafas do vinho 'D. Joana' e 15 mil do 'D. Joana Reserva'.
"Somos novos, mas acreditamos que estamos atentos. (...) O 'D. Joana' e 'D. Joana Reserva' seguem a linha do melhor que fazemos, mas adaptado ao mercado asiático, que gosta de vinhos fáceis e arredondados. É isso que tentamos colocar nesses dois produtos", explicou Paulo Correia.
Além destas gamas, o produtor alentejano pretende introduzir nos mercados de Macau e Hong Kong os vinhos mais económicos 'Castelo de Estremoz' e 'Quinta da Esperança', este último distinguido com a medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas 2012.
"Fizemos o nosso trabalho de casa e para ser mais célere e facilitar a vida ao nosso parceiro já trazemos o nosso material profissional traduzido", acrescentou o responsável da Encostas de Estremoz.
As provas de degustação em Macau e Hong Kong vão servir para testar "o gosto e sensibilidade do consumidor" à oferta da Encostas de Estremoz.
O produtor não estabelece, para já, objetivos comerciais neste mercado, mas avança que pretende estar no 'top cinco' das vendas do seu distribuidor para a Ásia - a Palatium Fine Wines -, e chegar a 'número um' entre as referências alentejanas promovidas pelo agente.
A Encostas de Estremoz tem atualmente um portefólio de 14 referências de vinho, produzindo anualmente cerca de um milhão de garrafas, das quais exporta 200 mil ou 20 por cento do volume total.
A empresa é já experiente no "mercado da saudade" da Europa, por onde iniciou a estratégia de internacionalização - França, Bélgica, Suécia - e além do mercado asiático, tem como prioridade a afirmação no Brasil e Rússia.
"O mercado nacional é imprescindível para a implantação da nossa marca, mas o trabalho ficaria incompleto sem uma presença internacional. E apesar de a empresa estar em contraciclo em relação à crise, no momento atual que se vive em Portugal torna-se cada vez mais relevante uma presença no exterior", concluiu.
Fonte: Lusa / FV.
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