"Temos 33 empresas representadas, mas se tivéssemos mais espaço tínhamos o dobro", disse à Agência Lusa a gestora da ViniPortugal para os mercados da Ásia e África (em específico, China e Angola), Sónia Jorge.
A ViniPortugal participa na feira de Hong Kong pela segunda vez, um certame que considera ser "extremamente importante" por se tratar de "uma das maiores feiras do mundo" e por abrir portas a mercados importantes.
Na Vinexpo, que se realiza anualmente - mas alternadamente em Bordéus e em Hong Kong -, China, Hong Kong e Macau "serão focos de atração" por parte dos compradores, mas existem outros países à volta que também apostam na feira em termos de compra de novos produtos, distribuição, etc.", realçou Sónia Jorge, dando o exemplo do Japão e da Indonésia.
Depois de Hong Kong, a próxima montra dos vinhos portugueses na China (e na Ásia) será em Pequim e uma estreia para a ViniPortugal que participará pela primeira vez na Topwine, feira que vai decorrer entre os dias 04 e 06 de junho, Dos vinhos verdes, ao Douro, Alentejo, Dão, Bairrada, Beiras, Lisboa, Tejo até às empresas dos vinhos da Madeira, Portugal irá mostrar nos próximos dias a "qualidade" dos seus produtos num mercado, "onde há tudo por fazer", realçou Sónia Jorge.
"Vale cada vez mais a pena. Se não forem estes mercados, quais serão? O mercado da China, especificamente, é um mercado muito grande onde existe muita competição, mas é um mercado que tem muito por onde crescer", avaliou.
"Os vinhos são algo de relativamente novo para o consumidor chinês que não consome ainda como o europeu e até já o americano", disse Sónia Jorge, apontando, por outro lado, que se estima que "nos próximos dez anos a China venha a ser o maior importador de vinhos do mundo", algo que "mostra muito bem o potencial deste mercado".
Neste sentido, defendeu, "é cada vez mais importante estarmos presentes, apostarmos neste mercado com muita seriedade e profissionalismo, com a perspetiva de que vender vinhos para este mercado é importante enquanto marca Portugal, marca de qualidade e não só a venda por venda".
No ano passado, o volume das exportações portuguesas de vinho para a China atingiu os 61.104 hectolitros, valor que traduz um aumento de 123 por cento face a 2010. Em termos de valor, o aumento anual foi de 92 por cento para cerca de 8,3 milhões de euros.
Só para Macau, as exportações portuguesas atingiram, em 2011, cerca de 5,5 milhões de euros, mais 27,1 por cento face ao ano anterior, ao passo que, em termos de volume, o aumento foi de 12,1 por cento para 19.244 hectolitros.
Estes dados referentes a Macau devem abarcar os referentes a Hong Kong, na medida em que não existem informações separadas sobre o mercado da antiga colónia britânica.
O que significam estes números? "Significam que se analisarmos o 'top' 25 para onde nós, Portugal, exportamos, Macau e China juntos já são o nosso quinto destino de exportação em volume e em valor", destacou Sónia Jorge.
Fonte: Lusa / DM
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