As posições mantiveram-se quando contabilizado o número total de medalhas, tendo os vinhos franceses sido premiados com 1.136 medalhas, os australianos com 673 e os portugueses com 444.

Esta foi a 29ª edição do IWC, que este ano atribuiu um recorde de 425 medalhas de ouro, numa competição que este ano acolheu vinhos de 50 países, incluindo de estreantes como Colômbia e Bósnia Herzegovina.

Além de medalhas de ouro, prata (1.637) e bronze (2.715), foram entregues 3.488 recomendações.

Os vinhos nacionais conseguiram 169 medalhas de prata, 220 de bronze e 265 recomendações, calculou a ViniPortugal.

"Os vinhos vencedores de medalhas têm a garantia de terem sido provados por alguns dos melhores e mais imparciais críticos do mundo", afirmou o co-presidente do certame, Charles Metcalfe, citado num comunicado.

Segundo os organizadores, cada vinho é provado pelo menos três vezes e em alguns casos seis vezes, estando envolvidos mais de 400 especialistas.

Os vencedores podem depois usar um autocolante na garrafa para indicar a distinção, o que pode ser útil para pequenos e médios produtores que tentam entrar num novo mercado como o britânico.

É o caso da Casa Agrícola Herdade Monte da Ribeira, produtor alentejano que recolheu não só uma medalha de prata e uma de bronze da IWC como também quatro distinções da revista Decanter.

Segundo António Carmona e Costa, representante no Reino Unido, estes foram os primeiros prémios fora de Portugal.

"Os prémios ajudam a promover os vinhos porque o produtor deixa de estar sozinho na divulgação do carimbo da qualidade", explicou.

Este produtor esteve presente pela primeira vez este ano na feira Internacional de Vinho de Londres com um espaço próprio para tentar encontrar distribuidores no Reino Unido.

Fonte: Lusa / BM