Esta é a conclusão de uma investigação da Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Universidade Católica do Porto, divulgada esta quarta-feira.
Os estudos realizados pela ESB comprovam que "a viabilidade dos organismos infecciosos é fortemente afectada quando estes são directamente expostos à acção do vinho, devido às propriedades antimicrobianas presentes".
Os investigadores concluíram, por isso, que a ingestão moderada de vinho durante uma refeição "pode contribuir para a diminuição - a níveis abaixo da dose mínima de infecção - do número de bactérias patogénicas presentes em alimentos contaminados", lê-se no comunicado enviado à comunicação social.
As experiências efectuadas in vitro com bactérias patogénicas como Listeria, Campylobacter jejuni e Bacillus cereus mostraram, segundo a mesma nota, que a presença de vinho, a par da acção do suco gástrico, exerce um efeito de "inactivação celular significativo" e contribui para "a diminuição" do número de células viáveis destas bactérias.
Os investigadores da ESB chamam a atenção, no entanto, para o facto de a taxa e a extensão da inactivação depender da matriz alimentar, devido ao conhecido papel de protecção microbiana conferido por certos componentes dos alimentos e de os mecanismos responsáveis pelo efeito antimicrobiano do vinho não estarem "completamente esclarecidos".
Fonte: Público
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