Em particular, a organização vê com agrado como o Tribunal reconhece a importância das medidas dirigidas para melhorar a competitividade do sector vitícola da União Europeia (UE), tais como a reestruturação e a modernização do sector.
O presidente do grupo de trabalho do Vinho, Thierry Coste, declarou que «a reestruturação do sector permite aos produtores adaptar a produção à procura do mercado. A modernização também possibilita melhorar a qualidade dos seus vinhos e aplicar processo de produção que respeitem mais o ambiente. Na União Europeia (UE), a produção está estruturada em torno das pequenas explorações familiares, com cerca de 94 por cento das mesmas abaixo dos cinco hectares (ha), é de vital importância melhorar a competitividade das explorações, por conseguinte, estas medidas têm que manter-se».
«Durante o período de 2009/2012, a UE irá arrancar 160 mil hectares de vinhas e reestruturado e convertido 177 mil. Estes importantes investimentos serão realizados com o objectivo de adaptar a produção de vinho à procura. A liberalização dos direitos de plantação de vinhas está em total contradição com estas políticas. O Copa-Cogeca concorda com a recomendação do Tribunal que defende uma combinação de políticas. Por outro lado, o documento destaca o facto da decisão de 2008, para suprimir os direitos de plantação, carece de bases de estudo suficientes. O grupo de alto nível sobre os direitos, no qual a COGECA e o COPA participam, devia examinar as graves consequências da liberalização e inverter a decisão tomada em 2008», continuou Coste.
Em resumo, o secretário-geral do Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, declarou que «com o apoio de eurodeputados e de 16 Estados-membros, reforça a ideia a opinião que deve manter-se os direitos de plantação para todos os tipos de vinho. A riqueza da produção vitícola da UE, baseada numa ampla diversidade de variedades, faz do vinho produzido na UE um produto único que goza de grande apreciação».
Pesonen acrescenta que também mantém o emprego e a actividade nas zonas rurais onde não existem alternativas de trabalho. É absolutamente necessário aplicar medidas que permitam à oferta adaptar-se à procura de forma a estabilizar o mercado e evitar ou reduzir a volatilidade dos preços. Estas medidas são extremamente importantes para o sector vitícola, ao tratar-se este de uma cultura perene, cuja produção varia consideravelmente de um ano para outro».
Por último, Pekka Pesonen afirma que a organização apoia a petição do Tribunal para que se apresentem dados de mercado actualizados, necessários para que os produtores possam adaptar a produção à procura, Em particular, deve implementar-se um Observatório de mercado do vinho para que apresente uma informação completa e actualizada sobre a situação dom mercado global e europeu».
Fonte: Confagri / Copa-Cogeca
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