"As verbas do Proder [Programa de Desenvolvimento Rural] que estavam destinadas aos emparcelamentos foram esgotadas logo no princípio. Estamos a ver se, no fim do programa [termina em 2013], conseguimos ter algumas verbas para apoiar aqueles projetos que são considerados melhores e prioritários e esse, com certeza, é um deles", explicou à Agência Lusa Assunção Cristas.
A governante falava no final de uma cerimónia de entrega de certificados de formação a jovens agricultores promovida pela Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, em Vila Franca de Xira.
O autarca de Monção aproveitou a presença da ministra, na semana passada, durante a inauguração da Feira do Alvarinho, para abordar o problema, que se arrasta há cerca de uma década.
"No caso de Monção havia dois projetos de emparcelamento: um que foi chumbado por não ter conseguido reunir os resultados a que se proponha e outro bastante bom e com boas condições para avançar", referiu Assunção Cristas, assumindo um compromisso.
"Ainda nesta fase final do Proder, em que por vezes é preciso encontrar algumas coisas para esgotar as verbas, vamos tentar alocar alguma verba para esse projeto. Vamos ver como é que na parte financeira podemos dar uma ajuda", disse.
O autarca de Monção afirmou na semana passada que o emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha é um "projeto estruturante de reconversão agrícola e vinícola", mas que durante "mais de uma década tem esbarrado em processos burocráticos morosos" e numa "sistemática falta de financiamento, impossibilitando a sua efetivação no terreno".
José Emílio Moreira - que em 2013 não pode concorrer de novo à autarquia -, lembrou na ocasião, que o emparcelamento agrícola do Vale do Gadanha até foi lançado no seu primeiro mandato, em colaboração com as freguesias de Moreira, Barrocas, Tais, Pias e Pinheiros.
Este emparcelamento está dividido em dois projetos, dos quais apenas um foi aprovado, sendo mesmo "considerado um dos melhores do país naquele segmento", mas obteve uma comparticipação considerada "insuficiente" perante ao investimento previsto.
Só em vinho alvarinho, cuja produção é feita na sub-região de Monção e Melgaço, esta atividade envolve cerca de 2.000 produtores, com 67 empresas e 112 marcas diferentes.
Em 2011, produziram-se naquela sub-região 10 mil toneladas de uva daquela casta.
Fonte: Lusa / JYS (PYJ).
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