De acordo com as previsões do IVV, as vindimas estão atrasadas duas semanas,
tendo em conta o estado de maturação das uvas, mas a produção deverá aumentar
entre quatro e cinco por cento em relação à campanha do ano passado.
Além do
aumento em termos quantitativos, prevê-se um bom ano em termos de qualidade,
graças às condições climatéricas registadas na generalidade do território.
Os
maiores aumentos localizam-se na Península de Setúbal (30 por cento), Madeira
(24 por cento), Tejo (25 por cento), Lisboa e Trás-os-Montes (20 por
cento).
Na região da Península de Setúbal, o presidente da comissão
vitivinícola, Henrique Soares, explica à Lusa que o aumento da produção deve-se
ao facto de o ano passado "ter sido anormalmente baixo", com 28 milhões de
litros produzidos, contribuindo para um acréscimo mais significativo este ano,
com 39 milhões de litros previstos.
Entre os Vinhos de Lisboa, a Comissão
Vitivinícola Regional (CVR), através do seu vice-presidente, Carlos João da
Fonseca, estima um aumento de 10 por cento na produção, abaixo das previsões do
IVV, devido à seca e à falta de água que, contrapostos com a reconversão e
plantação de vinha e com a ausência de pragas, explicam o acréscimo de
uvas.
Em Trás-os-Montes, também o aumento da área de vinha, com centenas de
novos hectares, explicam, segundo o presidente da CVR, Francisco Pavão, o
aumento previsto na produção, apesar de esta ser proporcionalmente inferior em
20 por cento, devido a fatores como a seca, o abandono dos campos e fenómenos
como o desavinho e a destruição de uvas pelo calor excessivo em julho.
Em
contraponto, os Açores é a região vitivinícola do país com maiores quebras. O
presidente da CVR, Paulo Machado, adianta que as quebras nos vinhos brancos
atingem os 80 por cento e nos tintos entre 60 a 70 por cento e foram causadas
por "ventos muito fortes ocorridos em maio e por míldio que atacou as videiras
em junho", fazendo de 2012 o segundo pior ano da última década.
Também no
Minho e no Algarve, estimam-se quebras na produção avaliadas em 15 e 30 por
cento. A norte, as chuvas e as temperaturas baixas prejudicaram a produção,
causando desavinho à floração, enquanto a sul a falta de água e as temperaturas
mais baixas do que é comum são os fatores apontados pela CV do
Algarve.
Fonte: Lusa / FYC
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