"Os nossos alunos participam em todo o processo, desde a poda da vinha ao acompanhamento de todo o ciclo vegetativo da videira até à produção de vinho na adega", que, não sendo "o último grito em termos tecnológicos" permite "porem a mão na massa", proporcionando "um ensino diferente, não apenas teórico", disse à Lusa Helena Mira.
A enóloga e vice-presidente do Departamento de Tecnologia Alimentar, Biotecnologia e Nutrição da ESAS recebe esta semana, na adega da escola, a uva saída da vinha situada na Quinta do Quinto, em Vale de Figueira, a uma dezena de quilómetros, para o que espera ser um ano de boa produção.
"Vai ser excelente. Temos uma boa produção, uvas de muita qualidade, com uma boa maturação, homogénea. Este ano está a correr muito bem", estimou.
A direção da ESAS decidiu aumentar a área de vinha, introduzindo novas castas de uva branca (Arinto, Chardonnay e Sauvignon Blanc, que se juntaram à Fernão Pires), o que permitirá que ao vinho tinto (a colheita de 2011 permitiu produzir 13.000 litros) se junte este ano uma produção de brancos.
A ESAS (uma das cinco escolas superiores do Instituto Politécnico de Santarém) registou já duas marcas, a Tejo Intenso e a Polinómio, com as quais espera começar a comercializar o seu vinho, até aqui maioritariamente vendido a granel, a partir do final do ano.
"É preferível produzir em menor quantidade e ter um vinho bom para conseguir comercializar com a nossa marca", disse Helena Mira, acrescentando esperar apenas a aprovação dos novos rótulos pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Tejo.
A marca Intenso Tejo foi criada por um grupo de alunos da escola, no âmbito do Poliempreende, com o objetivo de ajudar a comercializar o que a ESAS produz (além do vinho, azeite e, num projeto empresarial desenvolvido por um antigo aluno, queijos).
António Azevedo, diretor da ESAS (escola que assinala os 125 anos de existência), disse à Lusa que, com um conjunto de parceiros, a Agrária de Santarém quer criar um laboratório de ideias que, na lógica de aproveitamento das estruturas existentes, ajude a desenvolver novos produtos e a incentivar o espírito empreendedor dos alunos.
Rui e Ana Maria, dois alunos do Curso de Especialização Tecnológica (CET) em Viticultura e Enologia que se preparam para ingressar na licenciatura, disseram à Lusa que a possibilidade de "aprender fazendo" foi fundamental na confirmação da sua vocação e na aquisição de conhecimentos fundamentais tanto para trabalhar na área, como para prosseguir estudos.
Fonte: Lusa / MLL.
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