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Vinho tinto relacionado com boa saúde cerebral
Que o vinho consumido moderadamente faz bem ao coração, já muitos estudos o dizem.

Que o vinho consumido moderadamente faz bem ao coração, já muitos estudos o dizem, mas pesquisas mais recentes revelam novos benefícios, como a contribuição para um melhor funcionamento da flora intestinal, para a saúde da pele, prevenção de diabetes e, mais recentemente, para a saúde mental. Pesquisas direccionadas ao cérebro mostraram que o vinho tinto pode ajudar na prevenção de Alzheimer, mas ainda não tinham sido feitas com pacientes humanos. Agora, a equipe do Centro Médico da Universidade de Georgetown encontra-se a aprofundar estes resultados através de testes com um grupo de voluntários.

Mais uma vez é o resveratrol (um composto encontrado na casca das uvas tintas em grande quantidade e, consequentemente, no vinho tinto) que pode parar o progresso da doença. O neurologista responsável pelos estudos, Raymond Turner, acredita que o resveratrol activa um gene associado ao envelhecimento cerebral. «Claro que o envelhecimento é o maior factor de risco para Alzheimer, assim como para diabetes, cancro e doenças do coração, mas acreditamos que se o resvetrarol conseguir chegar ao gene responsável pelo processo de envelhecimento, teremos o potencial de ajudar em muitas doenças, e não só no Alzheimer», explicou.

Os pacientes estudados não irão realmente beber vinho, irão tomar pílulas com resveratrol concentrado, pois o álcool poderia prejudicar o tratamento. A dose será aumentada a cada três meses e, no final de um ano, os voluntário terão ingerido o resveratrol equivalente ao de mil garrafas de vinho tinto. Bob Sessions, um dos pacientes que participará dos estudos, diz que sabe que a substância pode não curar a doença mas, «mesmo que só diminua o progresso ou ajude a prevenir o Alzheimer  já é alguma coisa».  E remata: «Eu quero viver como puder, o máximo que puder».



Fonte: http://www.mariajoaodealmeida.com / Maria João de Almeida