A competição de correu na Alemanha, na cidade de Neustadt e o júri internacional da 12ª edição do Mundus Vini (cerca de 300 provadores) avaliou 6.019 vinhos, oriundos de dezenas de países. Este ano um produtor português conseguiu levar um dos prémios especiais, o de Produtor do Ano Europeu, o único produtor europeu a consegui-lo.

Infelizmente nenhum dos outros prémios especiais coube a Portugal (como os melhores vinhos em cada categoria, incluindo a de relação preço/qualidade). O grupo Enoport United Wines foi escolhido porque ganhou 5 medalhas de ouro e 10 de prata!

Só um vinho português conseguiu uma Grande Medalha de Ouro, o maior prémio do concurso, apenas atribuído a vinhos que tenham obtido mais de 95 pontos (foram apenas 31 no total). Trata-se de um Porto Tawny 10 anos da Quinta de Marrocos.

Vinhos com pontuação entre 90 e 94 pontos ficam com medalha de ouro e os vinhos portugueses conseguiram 55 destas. Abaixo dos 93 pontos e até aos 85 ficam os medalhados de prata: os vinhos portugueses conseguiram arrecadar 98 destas medalhas. Ou seja, Portugal levou 153 medalhas no concurso, das 1.694 atribuídas, quase um décimo.

Os vinhos tintos (incluindo alguns fortificados) foram os maiores responsáveis pelas medalhas (106), ao passo que os brancos levaram 40 medalhas e os rosés 7.

Nos ‘ouros', e por regiões, o Alentejo levou a palma, com 16 vinhos medalhados, logo seguido do Douro, com 14.

Destaque ainda para a região de Lisboa, com 7 medalhas de ouro, um resultado pouco comum mas que indicará uma melhoria de qualidade na produção, em especial por casas como a DFJ Vinhos e Casa Santos Lima.

Voltando ao total de medalhas, e só por curiosidade, à nossa frente ficou a Itália (com 383 medalhas), a Espanha (326) e a França (181). Mas, tal como dizemos em relação a todos os outros concursos, não sabemos o total de amostras que os produtores de cada país enviaram.

Aqui fica o apanhado das medalhas portuguesas, por ordem alfabética dos vinhos em cada região.

Fonte: Revista de Vinhos