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Instituto da Vinha considera aceitável descida da taxa de alcoolemia para novo condutores
O presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão, considera aceitável a descida do limite da taxa de alcoolemia para os novos condutores, que, acredita, não tem impactos preocupantes no consumo de vinho.

"Neste setor não vemos com preocupação que haja uma redução da taxa de alcoolemia para jovens encartados, até porque infelizmente as faixas etárias mais jovens consomem pouco vinho e optam por bebidas de maior teor alcoólico, que não trazem benefícios nenhum para a saúde", disse hoje à Lusa Frederico Falcão, em Alcobaça.

A redução da taxa limite de alcoolemia é uma das medidas que, segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, o Ministério da Administração Interna pretende aprovar em Conselho de Ministros, no âmbito de alterações ao Código da Estrada, com vista a reduzir a sinistralidade nas estradas antes do final do ano.

Esse pacote de alterações deve entrar em vigor no início de 2013.

Para responsável, a descida do limite da taxa de alcoolemia dos atuais 0,5 gramas por litro de sangue para 0,2 quando o condutor tenha carta há menos de três anos (medida que o Governo pretende pôr em prática em 2013) "é perfeitamente aceitável" para o organismo, que defende "um consumo moderado e responsável de álcool".

Embora defenda a manutenção da taxa de 0,5 para os condutores encartados há mais de três anos, Frederico Falcão sustentou que, "no caso dos jovens encartados, sendo pessoas com menos experiência, é também uma forma de tentar estimular que não haja consumo excessivo de álcool".

Frederico Falcão falava à margem da assinatura de um protocolo de cedência do acervo do Museu do Vinho e da Vinha à autarquia local, que pretende até ao final do ano reabrir ao público o espaço encerrado desde 2007.

 

Fonte: Lusa / DYA // ROC.