"O compromisso assumido entre as partes é de aumentar o consumo 'per capita' de 1,9 para 2,5 litros até 2016. Em conjunto, todos os elos da cadeia terão também como meta ampliar a venda de vinhos brasileiros de 19 para 40 milhões de litros, em quatro anos", informou ao fim do dia de segunda-feira o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), uma das instituições que fez parte das negociações.
Na segunda-feira, o Governo brasileiro anunciou que encerrará a comissão técnica de investigação criada em março deste ano para avaliar a possibilidade de aplicação de salvaguardas à entrada de vinhos estrangeiros no Brasil.
A comissão foi criada a pedido das entidades representativas dos produtores de vinhos brasileiros e foi encerrada a pedido dos mesmos, que voltaram atrás após o acordo em questão.
Além do compromisso de aumento do consumo geral de vinhos, assumido em conjunto entre importadores e produtores, as entidades terão de cumprir metas específicas, como elevar a presença do vinho brasileiro nas prateleiras dos supermercados - através de parcerias entre importadoras e vinícolas nacionais - ou ainda, no caso dos produtores, a manutenção de investimentos em marketing, qualificação da produção e aumento da competitividade.
Conforme exigem as normas internacionais do comércio, caso algum tipo de salvaguarda fosse adotada, elas valeriam para os vinhos de todos os países, inclusive de Portugal, cuja bebida figura entre os principais produtos exportados para o Brasil.
Na sua última visita a Brasília, em setembro deste ano, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, reuniu-se com Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), pasta à qual a comissão sobre os vinhos estava subordinada.
Na altura, o ministro português mostrou-se confiante após o encontro, dizendo que as instituições vinícolas de Portugal tinham feito um trabalho "magnífico" na defesa do vinho português e que o país aguardava "serenamente" uma decisão das autoridades brasileiras.
Para hoje está prevista uma declaração de Paulo Portas sobre o fim do processo que tinha em vista a aplicação de novos impostos sobre os vinhos portugueses exportados para o Brasil.
Fonte: Lusa / FYRO // HB
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