"O volume de vinhos exportados pela adega é baixo em relação ao desejável" e, por isso, "queremos, claramente, aumentar o volume de exportação dos nossos vinhos", disse hoje à agência Lusa o presidente da ACVCA, José Miguel de Almeida.
Para tal, explicou, a adega, para já, quer "consolidar e reforçar" a presença nos mercados para os quais já exporta, nomeadamente Angola, o mercado "mais emblemático", e "conquistar novos mercados", como o Canadá, para onde está a preparar uma primeira encomenda.
Em 2011, a ACVCA "exportou só dois por cento do seu volume de vendas", sobretudo para Angola, Suíça, China e Brasil, disse, referindo que a nova direção, que tomou posse no início deste ano, traçou como objetivo "aumentar o volume de vinhos exportados para os 10%" este ano.
"Vamos ver se conseguimos alcançar o objetivo", mas, "muito sinceramente, ficaremos aquém dos 10%", porque "as contingências não estão muito favoráveis para que se possa fazer grandes investimentos na internacionalização", admitiu.
Por outro lado, a adega, por enquanto, "não pode investir o dinheiro que gostaria na internacionalização", porque está a fazer um "grande investimento", de cinco milhões de euros, no projeto de modernização das suas infraestruturas, que irá permitir aumentar a capacidade de produção e deverá terminar durante o primeiro semestre de 2013.
Segundo o responsável, a "oportunidade" da primeira encomenda para o Canadá surgiu no âmbito da parceria que a ACVCA tem com a Sociedade Agrícola João Teodósio Matos Barbosa & Filhos e através da qual atua no mercado internacional.
José Miguel de Almeida preferiu não avançar, para já, com pormenores sobre a encomenda, referindo apenas que é "interessante para o início" de exportações para o Canadá, "abrange praticamente todo o portefólio" de vinhos da ACVCA e "tem a vantagem de ter uma incidência significativa sobre os vinhos de gama média-alta".
A ACVCA está a reformular, até ao final deste ano, o plano de marketing e de comercialização 2012/2014, o que vai permitir "mudar todo o portefólio de vinhos", em termos de imagem e de marcas, disse.
Segundo José Miguel de Almeida, este ano, a ACVCA, através dos viticultores associados, foi "um dos poucos produtores de vinho no Alentejo que aumentou a produção de uva", registando 8,7 milhões de quilos, o que irá permitir produzir 6,5 milhões de litros de vinho.
Em 2011, lembrou, a ACVCA tinha recebido e transformado sete milhões de quilos de uva e produzido cerca de cinco milhões de litros de vinho, num volume de negócios na ordem dos cinco milhões de euros.
A ACVCA, criada em 1960 e que iniciou a atividade produtiva em 1963, tem 325 viticultores associados espalhados pelos concelhos de Vidigueira, Cuba e Alvito, no distrito de Beja, abrangendo uma área de 1500 hectares.
A adega produz 14 vinhos, entre brancos e tintos, uns com a classificação de Vinho Regional Alentejano e outros com a Denominação de Origem Controlada (DOC).
Fonte: Lusa / LL // MLM.
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