Em declarações à agência Lusa, Edna Barbosa explicou que a segunda participação da Comissão Vitivinícola (CVR) do Tejo na feira de vinho de Hong Kong (International Wine & Spirits Fair), que decorre até sábado, regista um "aumento significativo" do número de produtores, que passaram de oito (na edição de 2011) para um total de 14.
"A China neste momento é o nosso segundo mercado de exportação para fora da União Europeia. Esperamos que esta vinda possa permitir que mais empresas iniciem a exportação para este mercado, mas sobretudo que traga um aumento dos negócios, quer em valor quer em volume", afirmou.
Ao realçar que "as vendas para a China, no período entre janeiro e setembro de 2012 aumentaram mais 54% face ao período homólogo de 2011", a responsável do marketing da CVR Tejo salientou os objetivos alcançados.
"No ano passado tínhamos por meta ter 20 produtores a exportar para a
China, valor que atingimos, sendo que até este momento já temos 25
empresas a exportar para o mercado chinês", adiantou.
Edna Barbosa observou que a maior parte das empresas que integra o stand
da CVR Tejo na International Wine & Spirits Fair "já tem importador
neste mercado", pelo que tem a expectativa de poder "efetivar alguns
negócios" em Hong Kong.
Depois de Hong Kong, os produtores de vinho do Tejo vão estrear-se na feira de vinhos de Cantão - a Interwine, em Guangzhou - a decorrer de 14 a 16 de novembro, uma aposta que se segue a uma prova de vinhos realizada no ano passado naquela província do interior da China.
"Pensamos que este ano a feira de Cantão será importante para a afirmação da região e para perspetivar negócios para o próximo ano na China Continental", sublinhou.
Ao referir os desafios do mercado, Edna Barbosa observou a que exportar para o interior da China "é algo mais complexo" do que para Hong Kong e Macau.
Por outro lado, sublinhou que "o consumidor mais esclarecido já sabe que somos um país com uma história antiga na produção de vinho, e mesmo quando desconhece o vinho português, quando prova, reconhece a qualidade e a diferenciação".
"Por isso eu penso que o futuro do vinho português na China passará por não abandonar o mercado. Penso que certamente se afirmará pela grande qualidade que tem e pela diferenciação face a vinhos de outras origens", disse.
Fonte: Lusa / FV // MBA
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