De acordo com o presidente da ViniPortugal, dos sete milhões, dois destinam-se ao mercado dos EUA, um milhão para promoção no Brasil, enquanto mercados como Canadá, China e Angola contam com verbas entre 500 e 700 mil euros.

O orçamento total do plano que vai hoje ser apresentado no Fórum Vinhos de Portugal, no Palácio da Bolsa, no Porto, manteve-se inalterado de 2012 para 2013 e há uma expectativa de que assim permaneça em 2014, uma vez que um aumento do montante poderia colocar maior pressão sobre os participantes privados.

O próximo ano é o primeiro que vai contar com uma articulação entre a ViniPortugal, as Comissões Vitivinícolas Regionais e o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, para evitar que haja desgastes de mercados e que haja um esforço demasiado grande por parte dos agentes económicos que têm de se deslocar.

O responsável da ViniPortugal disse, ainda, que é necessário acompanhar o desenvolvimento económico dos países emergentes, onde o crescimento de uma classe média tende a "ocidentalizar alguns costumes" como o consumo de vinho.

"Num mercado como o chinês aquilo que tem de se promover sobretudo é a marca país, mas em mercados maduros como a Suíça, a Bélgica ou a Alemanha já faz muito mais sentido promover as marcas e denominações de origem. E essa é uma regra que adotámos: em mercados distantes, extensos ou emergentes deve prevalecer a marca país", esclareceu Jorge Monteiro.

Jorge Monteiro sublinhou a presença portuguesa em duas das maiores feiras do mundo do setor, como a Vinexpo em Bordéus e a ProWein em Dusseldorf.

Fonte: Lusa / TDI // MSP