Na opinião do director-geral da Sovinhos - Lda, João Pereira, a participação angolana visou, sobretudo, estar por dentro do mercado fonecedor e traçar novas estratégias para abastecimento, e proporcionou a troca de experiências entre vendedores e compradores.
Numa promoção da maior produtora de vinhas de Espanha, a região da Mancha, a IV edição da Feira Internacional do Vinho a Granel (Word Bulk Wine Exhibition), decorreu em Amesterdão, Holanda, nos dias 19 e 20 de Novembro e foi considerada, por especialistas, como o maior encontro de sempre, pelo número de países e empresas participantes.
De igual modo, propôs-se a ampliar contactos e aferir as tendências de desenvolvimento deste mercado, 20 anos volvidos da sua criação.
O contacto internacional apresenta-se de importância extrema, pois este pressuposto indicia a possibilidade de adquirir-se producto de qualidade, aos melhores preços aceitáveis, consideram os especialistas.
No que tange as características do mercado de Vinhos a Granel, a opinião corrente é que se regista alta de preços, resultante da demanda internacional, com a procura a superar a oferta.
O responsável de Sovinhos Lda, João Pereira, apontou também factores como a diminuição, nos últimos três anos, dos stocks excedentários em grandes productores como a França, Itália e e Reino da Espanha, associada à maior procura por parte da China, Brasil e Rússia.
Estes paises, disse, recorrem à compra de quantidades significativas e, face ao não aumento da produção, registam-se desequilíbrios que vêm provocando relativa alta de preços.
Ainda assim, na sua opinião, o consumo de vinho a granel tende a ganhar espaço, em relação ao engarrafado, pelas vantagens que oferece, resumidas, essecialmente, em dois factores: geração de emprego e custos em direitos aduaneiros menores comparativamente às de importações de vinho engarrafado.
Por seu lado, o director-geral do Observatório Espanhol para o mercado de vinhos, Rafael Del Rey, reconhecendo a quebra generalizada da produção, quer nos paises do himisfério sul, quer nos do norte, apelou à necessidade da sua recuperação.
Convidou, a propósito, os productores a manterem os mercados tradicionais e a relançarem-se para novas oportunidades, convindo impulsionar relações comerciais estáveis e duradouras.
A França foi o país com maior representação, 35 adegas, seguida de Espanha, Itália, Argentina, África do Sul, Chile, Uruguai, Austrália, Portugal.
Fonte: Angola Press
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