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Comissão instaladora prepara candidatura do Museu do Vinho de Alcobaça a fundos comunitários
Uma comissão instaladora integrando historiadores, arquitetos e técnicos vai estudar o futuro do Museu Nacional do Vinho, em Alcobaça, e estudar as bases de uma candidatura a fundos comunitários para-a reabilitação e abertura do imóvel ao público.

"Constituímos uma comissão de pessoas de várias áreas e bastante conhecedoras da realidade do Museu, as quais irão agora refletir e produzir um relatório que servirá de base a uma candidatura a fundos comunitários", disse hoje à Lusa o presidente da câmara de Alcobaça, Paulo Inácio (PSD).

Para além do autarca, integram a comissão os historiadores António Maduro, Rui Rasquilho e Jorge Custódio; o arquiteto Gil Moreira; Manuel Castelhano e António Caetano (da Adega Cooperativa Agrícola de Alcobaça, e o técnico António Caetano.

A Comissão constituída pela autarquia deverá reunir na próxima semana "para refletir as questões que irão ser plasmadas no relatório e avaliar que parcerias podem ser feitas com a sociedade civil para ir gradualmente abrindo o museu ao público", adiantou o autarca.

Ainda sem data definida para a abertura diária, o espaço do Museu Nacional da Vinha e do Vinho abrirá pontualmente "para visitas acompanhadas promovidas pela comissão" já a partir de 2013, afirmou ainda o presidente.

O Museu Nacional do Vinho está instalado numa antiga adega edificada em 1874 e na qual o seu proprietário implantou a tecnologia mais avançada do seu tempo.

Edifício e coleção foram cedidos à extinta Junta Nacional do Vinho e herdados pelo organismo que lhe sucedeu, o IVV (Instituto da Vinha e do Vinho, criado em 1986.

O museu encontra-se encerrado ao público desde julho de 2007 e nos últimos anos a autarquia reivindicou que o mesmo passasse para a alçada da câmara, o que acabou por concretizar-se em setembro deste ano com a formalização com a Direção Geral do Tesouro (proprietária do imóvel) da cedência do espaço por 30 anos.

A câmara formalizou igualmente, com o IVV o empréstimo do espólio com mais de oito mil peças, em regime de comodato, pelo mesmo período.

 



Fonte: Lusa / DYA