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Vinhos e azeites da Fundação Eugénio de Almeida rumam ao estrangeiro
A maior parte dos vinhos e azeites alentejanos produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida (FEA), de Évora, já é exportada, sendo a internacionalização aposta para combater a actual crise do país.

«Devemos trabalhar para estar em mais posições no mercado nacional», mas, para o próximo ano, o caminho da FEA passa, sobretudo, por «não desmobilizar relativamente aos mercados externos, onde se nota que há uma capacidade de aquisição muito forte, neste momento», disse Luís Rosado, Administrador-Delegado.

«Nos últimos dois anos, a fundação deu uma volta muito grande na distribuição dos seus vinhos e azeites», cujas vendas, antes, atingiam os 70 por cento, em valor, no mercado nacional, dirigindo-se apenas 30 por cento aos mercados externos.

Agora, a situação inverteu-se, acrescentou, explicando que, no final deste ano, a FEA vai atingir «uma cota de exportação de vinhos e azeites na ordem dos 60 por cento», cabendo ao mercado nacional os restantes 40 por cento.

Um cenário que, reconheceu Luís Rosado, «mostra as dificuldades de consumo ao nível do país», devido à crise, embora a FEA esteja a conseguir «manter as suas posições».

Só que, sublinhou, este aumento das exportações evidencia, acima de tudo, «o investimento que foi feito, há longos anos, em mercados como o brasileiro, o norte-americano e, mais recentemente, em Angola».

Com os seus vinhos e azeites a representarem uma facturação anual na ordem dos 13 milhões de euros, a FEA também está a assistir a «um crescimento e a um interesse significativo» por estes produtos com a sua "chancela" da parte do Canadá, Macau, China e Moçambique.

Em 2013, segundo Luís Rosado, a aposta passa por «consolidar mercados», concentrando «forças naqueles que podem dar resposta imediata» às exportações, até porque, com a crise, esta não é «época de fazer grandes experiências».

 


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