A chefe de Projeto da Estrutura de Missão do Douro (EMD), Célia Ramos, afirmou
hoje à Lusa que o balanço dos 11 anos é "muito positivo", pelo que o desafio é
investir na sua projeção.
E, disse, para os próximos anos as metas são zelar
pelos atributos que mereceram o reconhecimento da UNESCO através do envolvimento
da sociedade civil e das instituições, trabalhar no próximo quadro comunitário
abrangendo todos os agentes da região e promover o desenvolvimento económico e
social.
"O Douro é essencial na promoção da região, pelo que o desafio é
investir no que lhe dá identidade e o torna singular para introduzir valor na
cadeia de atividades existentes e atrair pessoas", frisou.
Para trilhar o
caminho da projeção, avançou, a administração central e local, promotores e
agricultores, têm de trabalhar em conjunto, porque o Douro é um ativo económico
"insubstituível".
Nos últimos anos, explicou a responsável, trabalhou-se a
parte da oferta, sendo agora necessário investir na procura através da inovação
e internacionalização, mas cientes que o ADV não vai conseguir resolver todos os
problemas.
Numa altura em que o Governo prepara o relatório final para
entregar à UNESCO e garantir a compatibilização desta classificação com a
barragem, Célia Ramos salientou que o Douro vai trabalhar 24 horas por dia para
cumprir os objetivos.
A classificação do ADV permitiu, segundo a presidente
do conselho de administração da Fundação do Museu do Douro, uma "visível"
evolução na região no que diz respeito à salvaguarda, consciência e valorização
de um património "único".
Elisa Babo considerou que a aposta futura deve ser
nas pessoas e na sua qualificação para que invistam e se mantenham na região,
pelo que é preciso reforçar a promoção, divulgação e comunicação.
Para ser
ainda mais atrativo, na sua opinião, o Douro deve melhorar a oferta turística e
as suas inúmeras potencialidades, apostar em setores económicos tradicionais e
envolver de forma integrada todos os promotores.
"O Douro passou a estar na
moda e é agora um atrativo nacional", disse o presidente da Liga dos Amigos do
Douro Património Mundial, Armando Moreira.
Depois do investimento nas
instituições, infraestruturas e construção hoteleira é necessário, ressalvou,
apostar na produção de vinho.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do
Douro (CIM - Douro), Artur Cascarejo, realçou que o próximo passo deve ser
manter o equilíbrio entre a conservação do bem e o desenvolvimento
regional.
"Além de qualificar o território, temos de qualificar as pessoas
com políticas coerentes porque, por exemplo, não podemos apostar forte nas
acessibilidades para o Douro e abandonar a ferroviária e a linha aérea",
afirmou.
Fonte: Lusa / SYF // SSS.
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