Assim, dos 35 por cento em volume de há dois anos, a produtora da região alentejana exportou no ano passado nada menos do que metade da sua produção vitivinícola.

Recorde-se que, ao longo do ano de 2011, a Adega ERVIDEIRA já havia reforçado o seu empenho para com o mercado de exportação, explorando toda uma carteira de novos clientes em novos países, tendo atingido uma quota de 35 por cento do volume produzido. "Uma percentagem já de si muito boa mas que sabíamos que podia crescer, quer pelas características desses mesmos novos mercados, ávidos de vinhos de qualidade como os que produzimos nas nossas instalações, quer pela diminuição de influência do mercado nacional, derivada de toda a situação socioeconómica que se atravessa no nosso país. Assim, estabelecemos um novo objectivo de 50 por cento em relação à produção total, que ronda as 700.000 garrafas", refere Duarte Leal da Costa, Director Geral da Adega ERVIDEIRA.

Aquele responsável salienta ainda a questão dos preços, referindo que "em termos internacionais, num mercado demasiado competitivo, neste momento existem excessos de produção pelo mundo fora, obrigando os vários produtores - espanhóis,

italianos, franceses, chilenos, argentinos, australianos - a procurar mercados novos, provocando uma indesejável quebra de preços. Tal reflecte-se também no mercado português, que também está cada vez mais pequeno, devido à quebra do poder de compra. Neste momento os clientes nacionais procuram vinhos mais baratos, aproveitando as promoções das grandes superfícies, fazendo descer os preços de alguns vinhos para valores praticados ao inicio da década de 80 do século passado".

Em face destas condicionantes nacionais, para 2013 a Adega ERVIDEIRA definiu novo compromisso, um crescimento para 65 por cento da sua quota de exportação, contando com os seus vários produtos.

Fonte: AICEP